Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

<b>"Minha arma é meu microfone", diz cantor acusado de ameaçar médico em UPA</b>

Geral

"Minha arma é meu microfone", diz cantor acusado de ameaçar médico em UPA

Por: Sites da Web

Mário Brasil disse que voltou à unidade para pegar o nome do médico para processá-lo

O cantor baiano Mário Brasil, vocalista da banda o Troco, negou que tenha invadido uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e ameaçado um médico com uma arma em Vila de Abrantes, distrito de Camaçari.

— A minha arma é o meu microfone de trabalho, eu sou músico, sou um artista nacionalmente conhecido, não tenho o porquê e o pra que ter uma arma em casa.

Mário Brasil foi acusado de ter ameaçado o profissional de saúde após o médico ter transferido o cunhado do músico da UPA para um hospital. A delegada Danielle Monteiro disse que o médico deu os primeiros socorros e decidiu transferir o paciente para o Hospital Menando de Farias, em Lauro de Freitas. O cantor não gostou, teria agredido os funcionários verbalmente, levado a vítima do local e ameaçado voltar à unidade. Mário Brasil contou que levou o cunhado a UPA após uma queda e que o ouvido do homem sangrava muito. De acordo com o cantor, o médico falou que não poderia atender porque não tinha luvas na unidade.

— Eu disse para ele: "lave as suas mãos ou esterilize com álcool. Pelo menos olhe o estado do paciente".

O cantor disse que saiu da unidade sem que o cunhado recebesse atendimento e, depois que o familiar foi medicado em outro hospital, ele voltou à UPA para pegar o nome do médico com o intuito de entrar com uma ação contra o profissional.

— Voltei a UPA sim, mais uma vez, pela segunda vez, para pegar o nome desse suposto profissional para poder pegar o nome dele porque omissão de socorro é crime. Ele não estava na UPA, ninguém me atendeu. Na minha mão tinha uma camisa branca toda ensanguentada, que foi a mesma que amarrei na cabeça do rapaz, e uma tolha e eles disseram em uma entrevista que eu entrei armado em uma UPA.

Mas, testemunhas afirmaram que o cantor invadiu a recepção armado para ir atrás do médico. Em pânico, o profissional de saúde fugiu pelos fundos da unidade com a ajuda de funcionários.

Relacionados