Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

Coronel pede desculpas após PM matar torcedor do Coritiba por acidente

Geral

Coronel pede desculpas após PM matar torcedor do Coritiba por acidente

Por Sites da Web

Comandante da PM definiu morte como uma tragédia: arma disparou acidentalmente.

 

Comandante do 12.º Batalhão da Polícia Militar em Curitiba, o tenente-coronel Wagner Lúcio dos Santos convocou a imprensa nesta segunda-feira para pedir desculpas à família de Leonardo Brandão, de 18 anos, torcedor do Coritiba, morto por um policial militar antes do clássico contra o Atlético-PR no domingo.

Leonardo estava indo para a Arena da Baixada junto com um grupo de torcedores do Coritiba que era escolado pela Rotam (Ronda Ostensivas Táticas Móveis). A versão da polícia é que a submetralhadora de um sargento da equipe disparou acidentalmente.

"Primeiramente, quero pedir desculpas a toda a sociedade pelo ocorrido. É uma tragédia que assola também a Polícia Militar. O sargento tem mais de 20 anos de serviço e está muito abalado. Ele tem um histórico limpo na corporação e se consultou com uma psicóloga logo após a tragédia", afirmou o coronel.

Ainda de acordo com o comandante do 12.º BPM, o acidente aconteceu quando o sargento entrou na viatura. "Quando ele foi colocar a bandoleira (alça) de uma submetralhadora 0.40, o cano estava voltado para a janela e ele sentiu o recuo da arma, além da fumaça dentro da viatura. Ao olhar para o lado, visualizou o rapaz caído e percebeu o que havia acontecido." O tiro disparado pelo sargento atingiu o peito de Leonardo.

A versão apresentada pelo sargento, de acordo com o coronel, é a de que ele não apertou o gatilho. "É uma arma de doze anos de uso. Apenas uma perícia vai definir como aconteceu o disparo", afirmou. Um inquérito foi instaurado e o autor do crime afastado por 15 dias. "Após seu retorno, caso ele esteja em condições, ele ficará restrito ao serviço administrativo", explicou o coronel. Fonte: Estadão Conteúdo*

 

Relacionados

VER TODOS