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Creme da Nivea para clarear a pele gera polêmica sobre racismo

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Creme da Nivea para clarear a pele gera polêmica sobre racismo

Por: Sites da Web

 

Uma campanha da Nivea, veiculada na Nigéria, em Gana, em Camarões e no Senegal, está gerando revolta pelo teor racista. O produto anunciado é um creme que promete “devolver a claridade natural da pele”. Estrelado pela ex-miss Nigeria Omowunmi Akinnifesi, o comercial mostra a pele da mulher ficando mais clara – por meio de efeitos de imagem – à medida em que o creme é espalhado pelo corpo. Ao final, ela diz que se sente mais jovem graças ao resultado alcançado.

“Perpetuar a noção de que uma pele mais clara é mais bonita e mais jovial é muito nocivo e vai de encontro à narrativa racista que prevalece na indústria da beleza”, criticou a modelo e ativista Munroe Bergdorf, no post acima. Noutra crítica, feita através do Twitter, uma mulher identificada como Linds chama a atenção para o aspecto do colorismo dentro da questão racial. “O colorismo está literalmente internalizado no racismo. E a Nivea está ajudando a perpetuar o racismo ao lançar produtos que promovem isso”.

Para quem não está familiarizado com o termo colorismo, ele se refere ao fato de que mesmo dentre os negros há diferentes escalas de discriminação, pois quem tem a pele mais escura está sujeito a sofrer mais preconceito ao longo da vida. Informações do M de Mulher*

Dá para compreender melhor a questão assistindo a esse vídeo aqui:

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