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<b>Universitária escreve sobre as mudanças no transporte de Camaçari</b>

Matéria do Leitor

Universitária escreve sobre as mudanças no transporte de Camaçari

Por: Camaçari Notícias

A estudante universitária Lariane Santos nos enviou um texto contando a sua opinião sobre as mudanças no transporte público de Camaçari, implantadas no último dia 20. Confira o relato na íntegra:

Vi um coleta textual de opinião no site, acerca das mudanças promovidas pela STT, por isso, optei por escrever algumas considerações, que estão a seguir:

A proposta da integração é viável à medida que o passageiro opta pelo melhor ponto para aguardar o transporte. Contudo, conhecendo o funcionamento como moradora e usuária do transporte público da cidade, afirmo que a integração deve contemplar pelo menos 2 horas.

Hoje, Camaçari infelizmente não desfruta de transporte público regular e que tenha isonomia em serviços, posto que os bairros Bomba, Piaçaveira, e São Vicente aguardam em média 1h para passar, sendo que dentre os mencionados, a Bomba atinge até 2h sem passar com muita frequência, desde que o roteiro Bomba-Limoeiro foi extinto. Inclusive, hoje aguardei o transporte público no ponto de ônibus da Feira de 12h54 até 14h23, e o roteiro na verdade era do Gravatá-Radial B que entrou na Bomba para tapar a lacuna da cooperativa.

Os ônibus com déficit de itinerário são tutelados pela Cooastac que, até o momento continua oscilando nos horários. Como faríamos uma integração em 40 minutos? Sei que o tempo está sendo estudado ainda, mas que seja ampliado, caso contrário irá repercutir nos bolsos dos moradores.

Eu estudo na UNEB, e deveria pegar o transporte da Bomba, depois o São Vicente. Para fazer esse percurso, já cheguei a gastar 2h48 aos sábados, e 1h58 durante a semana. Essa não é uma realidade apenas minha, mas geral que reflete o dia a dia dos moradores de Camaçari. Aos sábados e domingos é totalmente inviável fazer planejamento contando com o transporte público da cidade tutelados pela Cooastac.

Os moradores optam por pagar aos mototaxistas, UBER, e principalmente ao Ligeirinho e aos transportes intermunicipais (nos casos dos moradores do São Vicente que descem em plena BA 093), não porque têm dinheiro, mas porque estão gastos quanto aos pontos anteriormente abordados. Para pensarmos em ter integração na cidade, precisamos primeiro de assiduidade nos roteiros.

Os problemas apresentados já foram notificados à ouvidoria da Prefeitura, e também à ouvidoria da STT, até o momento não houve uma mudança real quanto ao transporte da Bomba. Basta observar como a população apresenta queixa nos veículos de informação, em especial nos comentários em matérias expostas no Facebook.

A modificação no trânsito gerou mais locomoção de quem vem pelas radiais, gerando mais custos, e mais voltas para chegar a locais como a Rodoviária, tendo que fazer de antemão uma volta pela Prefeitura.

Espero que os anseios da população sejam atendidos. Mudanças são bem-vindas, e às vezes geram desconforto e implicam em tempo para adaptação, mas devem ser cuidadosamente pensadas, sobretudo para otimizar e proporcionar isonomia, efetividade e menos custos.

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