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<b>Estudante desabafa sobre problema vivenciado em Instituição Pública de Ensino

Matéria do Leitor

Estudante desabafa sobre problema vivenciado em Instituição Pública de Ensino

Por: Camaçari Notícias

Um estudante que optou por ter a identidade preservada entrou em contato com a nossa equipe de reportagem através do email, fazendo um desabafo a respeito da triste realidade vivenciada na instituição de ensino em que cursa.


Com o objetivo de chamar a atenção do poder público e assim, de alguma forma, obter um feedback positivo, ele pontuou as seguintes palavras:


“Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, instituição de nome em toda a Bahia, e que na teoria deveria fazer jus ao prefixo "Modelo" sofre com as autoridades no colégio da cidade de CAMAÇARI, não investindo na educação de seu povo e dos jovens que serão o futuro do país, apresentam uma escola com os mais variados problemas possíveis de ser imaginados.

Tendo quase um mês sem lanche algum, a cantina tornou-se precária e vazia de mantimentos para a alimentação dos estudantes, sendo algo proibido e presente na LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009 que dentre os benefícios e direitos para a Educação básica cita no Art.3º:

"A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado [...]".

A segurança é outro fator deixado de mão, assaltos na porta do colégio fazem parte do cotidiano de alunos que tem medo do que os espera em suas idas e vindas para estudar, do mesmo modo a lei está do nosso lado e mais uma vez é esquecida em sua teoria. Onde o artigo 5 da Constituição brasileira estabelece que todos somos iguais perante a lei, e garante a nós o direito à liberdade. Temos, por direito constitucional, livre locomoção em todo território nacional. Mas infelizmente não há viaturas, policiais, ou qualquer órgão de segurança publica que torne tudo isso realidade.

A estrutura da escola também deixa a desejar, há um tempo a bomba de água deu problema e sem ter água para consumo e higiene da escola e dos alunos, o Governo não providenciou mesmo com todas as solicitações um conserto de urgência e como consequência os alunos sofreram sem aula muitos dias, a diretora e professores que vale salientar não podem fazer nada para mudar esse estado e sofre com essa triste realidade tão quanto nós. Precisando de reformas, a pintura é antiga e deu lugar a sujeira, que a cada dia que passa tira a essência de um lugar onde se vai adquirir conhecimento, salas mal ventiladas, banheiros sem estrutura alguma, auditório com cadeiras em ruína e sua formação em estado de deterioração, biblioteca fechada, quadra em esquecimento, onde para que exista ainda práticas esportivas como campeonatos, os alunos e professores retiram do próprio bolso dinheiro para a pintura.

Sei que muitos lerão e dirão que isso é comum em todas as escolas públicas e já viram que não tem como reverter essa situação, mas se nos acomodarmos será pior, temos por dever lutar por nossos direitos. Precisamos buscar o melhor, não aceitar o pouco que é dado, o governo está à serviço do povo e tem por obrigação nos servir, não achem que o que é feito por nós é por sinal de favor e pena, mas de uma obrigação que quando eleito firma com a nação. Pode ser que esse texto não mude nada, tudo continue do jeito que é, e a cada dia piore mais; porém, tenho esperança de que tudo que um dia na vida se conquistou, foi porque houve tentativas e não existiu o comodismo. Que o Gigante acorde e a mudança aconteça!”, completa.

 

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