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Após ler denúncia de negligência médica na UPA da Gleba A, moradora se pronuncia

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Após ler denúncia de negligência médica na UPA da Gleba A, moradora se pronuncia

Por: Matéria do Leitor

Após ler matéria publicada na quarta-feira (25) que trazia denúncia de uma mãe sobre negligência médica presenciada na Unidade de Pronto Atendimento da Gleba A, outra moradora de Camaçari se pronuncia e relata o que aconteceu com sua mãe idosa, quando precisou de atendimento na citada unidade de saúde.

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"Boa noite redação do Camaçari Noticias! Eu li agora sobre essa matéria na qual uma médica da Upa Gleba A foi negligente, e resolvi me manifestar com algo parecido que ocorreu com minha mãe em junho deste ano. Minha mãe idosa sofreu uma queda em um determinado local, na qual o peso todo do corpo ficou sobre a perna esquerda, quando a encontraram caída, a perna estava toda torta e, do tornozelo até o joelho, todo "inchado" e veias sobressaltavam.

Da UPA do meu bairro ela foi encaminhada para a UPA da Gleba A, pois lá no meu bairro não tinha o aparelho de Raio-X. Chegando lá, ao ser atendida por uma determinada médica, ela olhou a perna e mandou tomar soro e ir para sala de Raio-X.

Ao realizar o procedimento solicitado, a responsável pelo Raio-X achou que estava quebrado. Eu também achei pois estava muito deslocado, mas a menina falou que só a médica poderia dar o diagnóstico, pois ela não tinha conhecimento de nível médico

Então, levei minha mãe para a sala da médica novamente. Esta olhou o raio-x, não chegou nem a tocar na perna ou pé da minha mãe, e disse que era somente uma torção, recomendou que colocássemos gelo no local e passou um remédio.

Diante disso, eu argumentei para ela dizendo: ‘Mas, está com uma abertura, como se fosse um osso praticamente pendurado’. Em seguida, ela disse que isso era normal, e usou um termo médico que eu não me recordo. Como ela é médica aceitei e fomos para casa, porém fiquei pensativa sobre o assunto.

Passou-se quase um mês, fazendo o que ela mandou: aplicando gelo no local, e medicando com anti-inflamatório. Além disso, também compramos uma pomada para massagear a perna machucada. O tempo foi passando e eu percebendo que minha mãe não estava dormindo, pois sentia muita dor.

Por achar estranha a situação, fui até a biblioteca da minha faculdade e olhei livros da área de saúde no qual tinha fotografias de Raio-X. Pesquisando, vi a imagem de um tornozelo ‘normal’, que não se parecia com a imagem apresentada no raio-x da minha mãe. Então, falei com a minha irmã sobre minhas descobertas a respeito.

Na semana seguinte, minha irmã levou ela em outro médico e, ao chegar lá, o médico olhou o raio- x e não acreditou que uma médica deu aquele diagnóstico, tendo aquele raio- x em mãos. Assim,  foi constatado que a perna de minha mãe estava fraturada em dois locais.

Fiquei com muita raiva, pois minha mãe é idosa, cheia de problemas de saúde, poderia ter acontecido algo pior. Não denunciei, pois não gosto de confusão, e também porque não tenho tempo de correr atrás disso, mas ao ver esse novo caso desta criança, me assustei. Diante de um profissional que age desta forma, a gente até pensa que se trata de uma pessoa que está exercendo a profissão, sem conhecimento do que está fazendo. Isso dá medo.  Pensamos até na possibilidade do seu registro profissional no Conselho de Medicina, ser falso, como ocorre em vários lugares do Brasil.

Vale salientar que não sei se a médica do caso da criança é a mesma que atendeu minha mãe! Mas se for, isso não é normal!"

 

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