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Saúde
Por: Sites da Web
A hipertensão pulmonar arterial pela perspectiva de quem tem a doença.
A chamada hipertensão arterial pulmonar (HAP) é rara: estima-se que 350 mil pessoas no mundo sofram com ela (10 mil no nosso país). A brasileira Queli Saraiva é uma delas — e contou sua história em homenagem ao 5 de maio, data usada para conscientizar a população sobre essa doença perigosíssima, cuja taxa de mortalidade chega a 43% em cinco anos.
“Os primeiros sintomas que senti foram uma falta de ar forte e cansaço extremo. Ao procurar diversos médicos, cheguei a ser tratada como se tivesse um quadro de estresse”, lembra Queli. “Travei uma longa luta para conseguir o diagnóstico correto. Somente em fevereiro de 2015, quase um ano depois, descobri ter hipertensão arterial pulmonar”, completa.
A detecção precoce é realmente um dos grandes desafios desse transtorno. Até por se tratar de uma enfermidade rara, em que os sintomas podem se confundir com o de outras encrencas, muitas vezes a pessoa passa um bom tempo sem saber o que a está afligindo.
O pneumologista Rogério Rufino, médico de Queli e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ressalta que o sinal inicial geralmente é mesmo a falta de ar, principalmente durante uma atividade física qualquer. Mas o quadro evolui para fadiga extrema, vertigem, pele azulada, dor torácica e por aí vai. Uma vez com a suspeita do mal, o indivíduo passa por uma bateria de exames para confirmar a presença da condição.
Queli Saraiva, apesar da doença, tem uma vida sem grandes limitações
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