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Quais são as chances do DIU falhar? Eficácia de cada tipo + risco de sair

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Quais são as chances do DIU falhar? Eficácia de cada tipo + risco de sair

Por: Pesquisa Web

A maioria das mulheres tem dúvidas quanto à eficácia do Dispositivo Intrauterino (DIU), visto que alguns casos de gravidez nas décadas de 1980 e 1990 criaram o mito de que ele não funciona. Hoje, o método contraceptivo está mais avançado e ganha adeptos pela reduzida quantidade de efeitos colaterais e a ausência no risco de trombose.

A seguir, descubra quando o DIU falha:
Eficácia do DIU
Esse tipo de método contraceptivo pode ser utilizado por quase todas as mulheres em período fértil: desde a menarca até a menopausa, por quem já engravidou e por quem nunca, mães que tiveram parto normal ou cesariana, lactantes ou não. O acessório só é contraindicado para mulheres com pólipos e miomas, condições que atrapalham a adaptação ao implante. 
Há dois tipos de DIU, que têm taxas diferenciadas de eficácia.

DIU de cobre
É um dos métodos que mais funcionam. De acordo com o manual de planejamento familiar da Organização das Nações Unidas (ONU), o dispositivo sem hormônio tem 0,8% de chance de falha, o que representa 8 casos de gravidez a cada mil mulheres. O método possui validade variada, de 3 a 10 anos a depender do modelo, sendo que após esse período há o aumento do risco de gravidez

DIU hormonal
Também chamado de Mirena, alguns modelos do método duram cinco anos e liberam a versão sintética do hormônio progesterona no organismo. O risco de falha do DIU com hormônio é ainda menor do que o de cobre, de acordo com a ONU: em cada mil mulheres, apenas duas engravidam usando o contraceptivo, em uma margem de falha de 0,2%. O uso deste dispositivo após o prazo estipulado também reduz sua eficácia.

DIU fora do lugar: aumenta a chance de gravidez?
Em raras situações, o DIU pode ficar mal posicionado, se deslocar (invadindo a cavidade abdominal) ou ser rejeitado pelo organismo após ser encarado como um corpo estranho. Para evitar que isso ocorra, é necessário que o ginecologista verifique a localização do implante um mês após inseri-lo e nas consultas periódicas.

A ginecologista e obstetra Maria Elisa Noriler ainda ressalta que esse deslocamento pode aumentar as chances de engravidar a depender do tipo de implante. "O DIU de cobre deve estar em contato direto com o fundo do útero, se isso não ocorrer, ele falha e pode haver gestação. Já o DIU hormonal é eficaz porque libera progesterona mesmo se houver deslocamento para baixo do fundo do órgão", explica.

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