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Suplementos funcionam mesmo sem a prática de exercícios físicos?

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Suplementos funcionam mesmo sem a prática de exercícios físicos?

Por: Pesquisa Web

Para ser direto: suplementos funcionam independentemente de quem esteja consumindo. A questão a ser feita, no entanto, é outra: de quais suplementos estamos falando quando se trata de pessoas "sedentárias"? Ou melhor: quais os objetivos destas pessoas ao consumirem suplementos? "Antes de pensarmos se suplementos funcionam ou não, precisamos entender como eles funcionam. Assim, é possível entender quando devem ser consumidos", explica o nutricionista Diogo Círico, da Growth Supplements.

Consumo para melhorar o desempenho físico ou modelar o corpo

Nesse caso, eles fornecem nutrientes que são usados pelo organismo de acordo com a necessidade, não com a oferta. "Isso quer dizer que não é muito inteligente ler as descrições propostas pela fabricante do produto ou pedir conselhos ao vendedor de uma loja fitness. Para funcionar, eles precisam ser indicados em uma dieta feita por um nutricionista, que diagnostica as necessidades nutricionais e busca o suplemento adequado, ou seja, aquele que fornece os nutrientes certos", explica Círico.

"As academias estão cheias de pessoas investindo muito dinheiro em suplementos sem ter necessidade. Estão desperdiçando dinheiro", completa.

O problema, neste caso, é que esses suplementos oferecem nutrientes que normalmente o organismos de atletas amadores não precisa. São específicos para quem possui uma rotina de treino muito intensa ou uma demanda nutricional muito avançada. "Sempre digo aos marombeiros de plantão: os suplementos não são a chave do sucesso. São apenas um pequeno detalhe que pode ajudar a chegar mais longe. Evitar a auto suplementação e confiar esse trabalho para quem estuda e trabalha com o tema é, isso sim, o segredo", diz o nutricionista da Growth, que alerta para o excesso de informações erradas disponíveis na Internet.

Consumo por pessoas que não praticam atividades físicas

Os suplementos alimentares, como o Whey Protein, são fabricados com nutrientes encontrados nos alimentos comuns. Alguns são muito específicos, como os compostos bioativos tais como a oleuropeína, um extrato retirado da folha de oliveira que pode ajudar no controle da pressão arterial. Outros podem ser feitos com proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e outros elementos que todos os seres humanos demandam diariamente.

"Uma criança com paladar bastante limitado, com aversão a todos os vegetais, precisa de um suplemento vitamínico e mineral, por exemplo. Sem ele, com certeza terá deficiências nutricionais com o tempo. Ou seja, ele funcionará perfeitamente para essa criança. A condição é que deve haver demanda para haver oferta", explica Círico.

Outro exemplo bastante comum é de idosos com problemas de mastigação ou com baixo apetite. Nesses casos, a queda da taxa de massa magra pela ausência de proteínas (nutrientes que ajudam na manutenção da massa muscular) fará com que sejam necessários suplementos proteicos.

"São dois exemplos de pessoas que não treinam, não desejam estar bonitos para as fotos das redes sociais, mas que precisam de suplementos para manter a qualidade de vida. Portanto, o fundamental é entender que todos os suplementos funcionam, mas antes é preciso saber o que o suplemento pode fazer por cada pessoa, se há necessidade de consumi-lo e qual será a melhor forma de fazer isso", continua o nutricionista.

Exemplos mais comuns de público que consome suplementos são as crianças recém-nascidas, que precisam de fórmulas para substituir o aleitamento materno, e indivíduos que não conseguem realizar refeições sólidas por causa da agenda geralmente cheia. Para estes - um grande mercado dos Estados Unidos, por exemplo - são receitados os chamados "hipercalóricos", que mantêm a energia e disposição do corpo ao longo do dia. 

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