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6 hábitos comuns que aumentam suas chances de ter câncer no colo do útero

Saúde

6 hábitos comuns que aumentam suas chances de ter câncer no colo do útero

Por: Bolsa de Mulher

Tipo que atinge mulheres jovens com idade média de 49 anos e que é responsável por 5 mil mortes por ano no país, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de colo de útero tem uma causa específica e primordial, que é a infecção causada pelo vírus HPV. No entanto, hábitos comumente praticado pelas mulheres são chamados de co-fatores da doença e podem facilitar o contágio do vírus e, consequentemente, a inflamação que dá origem ao câncer.

Causado por determinados tipos do vírus HPV – Papilomavírus Humano - o câncer de colo de útero, na maioria das vezes, é assintomático e diagnosticado através dos exames preventivos, que devem ser feitos a partir do momento em que a mulher perde a virgindade ou após os 18 anos.

Embora não sejam todos os tipos de HPV que causem o câncer, alguns deles podem desencadear a doença. Além disso, chamados de co-fatores, tidos como aqueles que não são os responsáveis principais, mas podem ajudar, determinadas hábitos contribuem para o aumento das chances de contágio ou de aparecimento da doença.

O que pode dar câncer de colo de útero


Fumar
De acordo com Angélica Nogueira, oncologista especialista em tumores ginecológicos e presidente do Grupo Eva (Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos), o tabagismo altera a imunidade da mulher e esta alteração aumenta o risco de infecção pelo vírus – é a persistência do quadro infeccioso que causa o câncer.


Manter a imunidade baixa
Problemas frequentes de imunidade podem aumentar as chances de incidência do câncer porque o organismo frágil não consegue eliminar o vírus ou combater sua ação maligna. “Muitas vezes, quando a saúde está em perfeito estado, acontece da paciente contrair o HPV e o próprio organismo dar conta de eliminá-lo”, explica a oncologista.


Falhar na higiene íntima
A flora vaginal também faz parte da imunidade de uma mulher. Por isso, condições precárias de higiene íntima podem alterar a flora vaginal – aumentar ou diminuir o número das bactérias boas - e, com isso, facilitar o contagio do vírus ou o avanço da doença.

Inciar a vida sexual precocemente
A tendência, quando uma mulher começa sua atividade sexual muito jovem é que ao longo dos anos ela e relacione com vários parceiros. Este fator pode contribuir para o contágio do HPV. “A questão não tem nenhuma relação com a liberdade sexual da mulher. O único problema é que o sexo não é completamente protegido do vírus pela camisinha porque o contágio pode acontecer pelo contato da pele e, por isso, quanto mais parceiros, mais chances de ficar exposta”, esclarece Angélica.

Manter relações sexuais com vários parceiros
Assim como na questão anterior, o problema em manter vários parceiros está relacionado às maiores probabilidades de entrar em contato com o vírus já que o preservativo não evita completamente o contágio, que pode se dar pelo contato da pele da região íntima.

Uso de anticoncepcional
De acordo com a especialista, um tipo de pílula anticoncepcional também pode ser responsável pelo aparecimento da doença. “Existem estudos ainda não concluídos que indicam que determinado tipo de pílula anticoncepcional oral pode alterar o tecido do colo do útero e essa mudança deixa a região mais suscetível à doença”, explica.

Prevenção
Mesmo não sendo 100% eficaz, a camisinha é imprescindível para evitar o contágio do vírus do HPV (e de muitos outros) e, consequentemente, a possível ativação do câncer.

Além disso, os exames ginecológicos preventivos devem ser feitos de forma regular para que qualquer tipo de anomalia seja identificada e investigada. “A doença é silenciosa e os sintomas dependem necessariamente do seu estágio”, alerta a oncologista.

Tratamento
A depender do estágio, o tratamento para a infecção pelo vírus HPV pode se dar por cauterizações locais ou cirurgias localizadas. Já o tratamento para o câncer de colo do útero pode contar com cirurgias, quimioterapias e radioterapias, combinadas de acordo com o avanço da doença. “Atualmente existem medicações que aumentam a sobrevida das pacientes mesmo em casos mais graves”, conta Angélica.

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