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Cirurgia de mioma: saiba como funciona o método minimamente invasivo

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Cirurgia de mioma: saiba como funciona o método minimamente invasivo

Por: Bolsa de Mulher

 

Mioma é um tumor benigno que se aloja no útero e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge aproximadamente 50% das mulheres em fase reprodutiva. Para as mulheres que precisam operar, além da tradicional miomectomia, existe um tratamento minimamente invasivo, seguro e eficaz, que mantém as chances de fertilidade. Entenda como é feita e embolização uterina.

Embolização uterina: o que é?
A embolização uterina é uma técnica que interrompe a chegada de sangue ao mioma, impedindo o seu crescimento. Ela é feita de forma minimamente invasiva, ou seja, a cirurgia é simples e não precisa de grandes cortes. O ginecologista Marcos Messina, do Hospital Samaritano de São Paulo, explica que além de ser seguro e eficaz, o tratamento pode ser aplicado de forma a manter a fertilidade da mulher.

Mas a miomectomia, cirurgia mais invasiva para retirada de mioma, continua sendo o método de escolha para esses casos, isso porque há mais estudos que indicam seu uso em mulheres que desejam continuar férteis. No final das contas, a decisão sobre o tipo de cirurgia a ser feita dependerá da avaliação do médico sobre cada caso.

Ainda de acordo com o especialista, aproximadamente 90% das mulheres que têm sangramento intenso e cólicas, podem voltar a menstruar normalmente e não sentir mais dor após o tratamento. Os miomas regridem até 40% do seu volume em 6 meses após a embolização.

“O acompanhamento médico após o procedimento de embolização deve se estender por pelo menos mais um ano. Esse tempo é necessário para que o tratamento seja avaliado e os efeitos sobre os sintomas e redução dos miomas sejam acompanhados”, explica Marcos Messina.

Como é feita a embolização uterina
A técnica de embolização é rápida e segura. Faz-se uma pequena incisão de aproximadamente dois milímetros - com anestesia local - na virilha. Um cateter é conduzido pelas artérias até chegar ao vaso calibroso que leva sangue para os miomas e libera microesferas que bloqueiam a passagem sanguínea. “Não é necessário dar pontos, uma vez que o procedimento não deixa qualquer cicatriz”, explica Messina.

Recuperação
“A embolização uterina demanda na maioria das vezes apenas um dia de hospitalização. Além disso, a recuperação é muito rápida. Após uma semana, a mulher já poderá retornar para suas atividades”, explica o especialista Marcos Messina.

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