Família busca tratamento para criança com tumor obtido na barriga da mãe

Gabriel faz sessões de fisioterapia para se tratar de doença (Foto: Lisley Mara / Arquivo Pessoal)

 

Uma família de São Vicente, no litoral de São Paulo, busca ajuda para o tratamento do garoto Gabriel Gomes Domingos, de oito anos. Ele nasceu com um tumor raro, localizado entre o coração e o pulmão, desenvolvido ainda dentro da barriga da mãe. Por conta do problema, a família busca alternativas para custear os diversos processos de tratamento e cogita até uma viagem aos Estados Unidos para amenizar os efeitos da doença.

Gabriel é fruto de uma gravidez de risco. Mãe aos 39 anos, Lisley Mara, hoje com 46, descobriu que o filho teria uma má formação congênita ainda antes do parto. Entre outros problemas, o filho de Lisley desenvolveu um tumor chamado linfangioma cavernoso, que age como uma espécie de esponja e atrapalha a circulação do sangue pelo corpo.

De acordo com a mãe do garoto, os tratamentos convencionais, como radioterapia e quimioterapia, não fazem efeito e, por isso, ele precisa de medicamentos vindos do Japão. “Nós recebemos um remédio chamado OK423, que vem do Japão. É caríssimo e um procedimento complicado. Temos acesso a isso graças a uma ação judicial que ganhei contra o Estado”, diz. Por conta do tumor, Gabriel ainda desenvolveu uma paralisia cerebral. As limitações físicas o obrigam a passar por procedimentos diários de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

A mãe do garoto, porém, busca alternativas que melhorem a qualidade de vida do filho. Por isso, Lisley tenta recursos para inscrever o garoto nas aulas de equoterapia e hidroterapia. “Seriam importantíssimas para ele. Além disso, estamos pleiteando um tratamento nos Estados Unidos para que possamos melhorar a qualidade de vida dele”, completa.

Outra alternativa buscada pela mãe de Gabriel é o surfe. Inspirada no projeto que auxiliou na vida do garoto Raphael dos Santos, que começou a andar depois de iniciar a prática do esporte, Lisley também já procurou professores da modalidade para tratar o jovem. “Participamos de um projeto de uma assessoria bacana, que nos ajudou. Claro que o tempo tem que estar bom, por conta do tumor, mas é uma terapia importante”, finaliza.