Professores de Camaçari paralisam atividades

Assembleia foi realizada nesta quinta-feira (Foto: Reprodução/Sispec)

Os professores da rede municipal de Camaçari aprovaram paralisação de 48 horas para as próximos dias 17 e 18 (segunda e terça-feira). O encaminhamento foi deliberado durante assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (13), no Sindticcc.

De acordo com o site do Sispec (Sindicato dos Professores da Rede Pública de Camaçari), ainda foi aprovada a realização de um ato da categoria na terça-feira, às 9h, no Centro Comercial de Camaçari, para conscientização da população sobre a situação que os docentes municipais vêm enfrentando na Campanha Salarial 2017.

Também foi deliberado o encaminhamento de um ofício ao governo solicitando a antecipação da reunião, agendada para o dia 25 de julho, para acontecer na próxima quarta-feira (19). Os professores e professoras aprovaram ainda a realização de assembleia na tarde da quinta-feira (20).

Em nota, a Prefeitura de Camaçari se disse surpreendida com ofício enviado pelo Sispec à Secretaria da Educação (Seduc) anunciando a convocação de paralisação da categoria. A Prefeitura afirma que a ameaça de paralisação ocorre em meio às negociações que a direção do sindicato vem mantendo com representantes do governo, dentro da campanha salarial da categoria e que o município tem fornecido para o Sispec todas as informações sobre a situação financeira da prefeitura e discutido a melhor solução para atravessarem o cenário de crise por que passa o país, lembrando que os vencimentos dos professores das escolas municipais de Camaçari são bem maiores que o piso nacional da categoria.

A prefeitura conclui a nota apelando para o bom senso da direção do sindicato para que não adote atitudes radicais, prejudiciais aos 40 mil alunos da rede municipal e lembra ainda que o Ministério Público já alertou a prefeitura a evitar paralisações que prejudicam o bom andamento dos trabalhos nas escolas do município.

Em consequência, a prefeitura alerta que pode adotar medidas a evitar movimentos que suspendam as aulas, como o corte de ponto dos servidores que aderirem a eventuais paralisações.