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Senador do PT discute deixar partido de "uma vez por todas" após 30 anos

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Senador do PT discute deixar partido de "uma vez por todas" após 30 anos

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Paulo Paim, senador eleito pelo PT do RIo Grande do Sul, vai deixar o partido

 

O senador Paulo Paim (PT-RS) e os dirigentes estaduais do partido promovem na próxima segunda-feira (11) o encontro derradeiro para definir o futuro partidário do parlamentar. Após avisar por diversas vezes que deixaria o partido caso não houvesse uma mudança na condução da política econômica pelo governo, Paim diz que "é grande a possibilidade" de a questão ser definida de "uma vez por todas" na conversa.

Segundo Paim, as tentativas de debate sobre o assunto começaram na segunda quinzena de dezembro, mas os representantes do PT pediram que ele aguardasse para que todos os dirigentes regionais da legenda também pudessem participar da conversa. Desde o fim de 2014, o parlamentar tem feito críticas a projetos encaminhado pela presidente Dilma Rousseff, como as medidas provisórias que alteraram benefícios trabalhistas e previdenciários.

A discussão tinha sido marcada para a última segunda-feira (4), mas foi reagendada para a próxima segunda. "Vai ser uma reunião decisiva. Não tem mais enrolação. É o momento de discutir com profundidade essa questão", afirma. Paim diz que, em respeito ao que ainda vai ser discutido na reunião, não pode anunciar a sua posição definitiva, mas que a "tendência" é que realmente saia do partido, "a não ser que aconteça algum fato inusitado."

"O que eles podem falar [para continuar no PT], sinceramente eu não sei. As minhas posições estão muito claras. Desde que começou esse debate todo. E agora o governo anunciando uma reforma trabalhista e previdenciária na contramão daquilo que nós sempre pregamos, só dificulta ainda mais qualquer tipo de tratativa", diz. Na quinta-feira (7), durante café da manhã com jornalistas, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil "vai ter de encarar" a reforma da previdência e que "não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja 55 anos."

"A cada dia que passa, os anúncios feitos, como está sendo falado, e gestado, pelas informações que a gente tem, só deixam numa situação, digamos, mais difícil ainda a possibilidade de nós mudarmos a opinião que temos colocado publicamente", desabafa Paim.

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