Velho Mônaco escreve: Vamos em frente que atrás vem gente

CRÔNICAS DA CIDADE
2016.73- ANO V

J.R. MONACO            
Bacharelem Direito, Consultor     Político, Testemunha Ocular da  História.

“Quem não é o maior tem que ser o melhor”
Frase criada pela Atlantic

ELEIÇÕES 2016
“VAMOS EM FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE”

O clima do ano novo renova um mundo de esperanças e nos faz crer que doravante tudo irá melhorar, prenúncio que deverá se refletir nos rumos de Camaçari neste esperançoso ano de 2016. Os obstáculos que por certo encontraremos na próxima jornada deverão ser combatidos com otimismo, paciência e vontade política de vencer, com isso administraremos as dificuldades que advirão  no “dia a dia” e por ai afora.

Em face ao pressuposto, a conhecida expressão popular ”Vamos em frente que atrás vem gente“ pode significar a princípio o futuro parafraseado pela gota filosófica de que “O tempo só é ruim pra quem não sabe esperar”; os momentos difíceis exigem sempre soluções, por isso,não é demais se esperar  um ano  tenso; até as eleições muita água  passará por debaixo da ponte.

Mas, vamos ao que interessa. A nossa cidade necessita urgentemente de alguns reparos, não só na máquina administrativa como no aprimoramento das convicções politicas. Existe hoje no seio da comunidade a vontade  de ver  a cidade mais digna de seus habitantes, ainda há tempo para consertos principalmente quando estarão em jogo novos mandatos eletivos.

Está chegando a hora de “levantar a cabeça e olhar pra frente”. Alguém disse que os dias de agonia estão indo e dias de paz virão. Paciência e perseverança é tudo que vai se precisar de agora em diante para continuar a luta, eleições à vista, a vida não parou e você continua aqui morando e vivendo em Camaçari.

INCONGRUÊNCIAS DO MANDATO

Ironias à parte, o adágio popular “Vamos em frente que atrás vem gente” revela existir a hora ou o momento específico em que algo inesperado acontecerá, dai presumir-se que neste novo ano muitos concorrentes aparecerão para disputar uma das vinte e uma cadeiras na Câmara dos vereadores  ou  concorrer  às vagas de  prefeito e vice – prefeito.

Trocando em miúdos, com algumas exceções, os correligionários políticos não estão nada satisfeitos com os seus vereadores, as queixas são muitas, sempre em função de que nada sobra para o eleitor. É primeiro eles, segundo eles e terceiro eles; a Câmara não vem tendo um desempenho satisfatório. Discursos inúteis, sessões feijão com arroz tornaram o legislativo cenário de troca de acusações, poucos vereadores escapam, não existem projetos relevantes ou dignos de destaque bem como fatos que registrem benefícios  comunitários.

O cargo de vice-prefeito passou despercebido, algo que não chamou atenção. Decorridos três anos muita gente não sabe o nome da vice – prefeita que já anunciou a sua candidatura a vereadora em 2016. Esquecida e com pouca força politica cumpre apenas o papel determinado pela Lei Orgânica Municipal; substituir o prefeito em seus impedimentos o que não lembramos ter ocorrido. Pouco festejada pela administração aguarda a eleição de um novo prefeito para voltar ao que era antes, a guerreira da cidade sem saúde.

O PREFEITO POR SUA VEZ

Alusões ao prefeito Ademar Delgado dão conta de que o alcaide não foge ao desejo da reeleição, mas, vem contando até dez. Administrar uma cidade do porte de Camaçari não deixa de ser um desafio que não ficou pra qualquer um, o crescimento exagerado da população e os constantes obstáculos cobram  do dirigente um desempenho maior, o clamor por obras de infraestrutura, a saúde, a educação, os serviços sociais,  é muito importante, talvez lhe falte uma equipe de trabalho comprometida questão fundamental. Sem comentários...

OBOM  E  O MAU  POLÍTICO

A expressão “Vamos em frente que atrás vem gente” reflete também o passado sombrio que se abateu sobre Camaçari nos últimos anos. Teremos doravante que recrutar políticos saudáveis identificados com um novo tempo coadjuvados por conhecedores da politica de Camaçari   banindo do contexto os aproveitadores e os conhecidos sanguessugas.

“O bom político tem interesse em que o seu desempenho e a sua mensagem chegue aos cidadãos. O mau político vive na obscuridade e procura impor a sua vontade tentando esmagar  a vontade dos cidadãos. Desta forma definimos os bons e os maus políticos”. (pesquisado na WEB).

CONFIANÇASE  DESCONFIANÇAS

Falando sério, Camaçari não tem vivido um bom momento politico, a disputa entre os confrontantes do poder começa a provocar sinais de ansiedade por toda parte, a própria estrutura orgânica partidária demonstra fraqueza, os partidos não transmitem confiança a seus simpatizantes, não possuem pensadores; embora não exista sistema eleitoral perfeito os políticos da nova geração não querem nada com o exercício eleitoreiro.

Alguns formadores de opinião militantes em Camaçari afirmam que reeleger José Tude ou Luiz Caetano são opções a serem avaliadas, os dois cumpriram seis mandatos de prefeito e por mais que tenham feito pelo município  os tempos são outros, as ideias também, a nova geração chegou e a política de Camaçari  precisa  ser revigorada.

Surge no inicio da refrega o nome do Vereador Elinaldo para prefeito apontado na pesquisa como uma nova preferência, as hostilidades contra o rapaz começaram cedo, prisão, acusações, constrangimentos tentam bloquear  a sua futura  candidatura  e não se sabe aonde chegará, o fato é que a eleição promete bons confrontos.

Estará em jogo o voto da tradição do Careca (PMDB), o discurso e a perspicácia do Deputado Federal (PT), a aceitação popular  do menino da Feira (DEM) de sobra  o prefeito Delgado com a força e o poder seguido por Francisco Irmão do (SD), José Cupertino (PSD) e outros prováveis candidatos.

Desta forma, as eleições de 2016 em Camaçari prometem ser bastante concorridas, outros candidatos a prefeito aparecerão. A temperatura entre oposição e situação certamente ficará alta, principalmente a partir das convenções onde haverá a escolha dos candidatos, a campanha estará nas  ruas  os embates começarão e a vontade do povo decidirá o melhor pra  Camaçari.

Até a próxima e um grande abraço!

J. R. Mônaco
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