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Bancada quer mudar constituição e proibir medida mesmo em casos de estupro

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Bancada quer mudar constituição e proibir medida mesmo em casos de estupro

Por: Pesquisa Web

 

Uma comissão especial da Câmara dos Deputados, que é dominada pela bancada evangélica, pretende votar nesta quarta-feira (20/9), projeto de emenda constitucional que visa proibir todo tipo de interrupção da gravidez. A medida atingiria até os casos já permitidos por lei: estupro, risco de vida para a mãe, ou quando o feto é diagnosticado com anencefalia.

Tudo começou com uma manobra que alterou o texto de um projeto que pretendia estender a licença maternidade para mães de crianças prematuras. Aprovado no Senado, ele foi alterado quando chegou à Câmara dos Deputados. Redator do projeto na Casa, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM), disse que a mudança foi defendida pela maioria da comissão:

“Foi alterado a concepção, que a partir do momento da fecundação do óvulo pelo esperma começa a vida. Chegou o momento de votar. Eu respeito o ponto de vista de cada um e também tenho o meu. A maioria achou por bem que a gente teria que estar mexendo neste arquivo, nós o fizemos e agora vai à plenário. o plenário é soberano”, defendeu.
Depois de votar o tema na comissão, ele deve seguir para o plenário da Casa. Mas, como o texto foi alterado, mesmo que seja aprovado pelo plenário da Câmara, ele vai precisar retornar ao Senado.

Detalhe: dos 33 deputados que integram a comissão especial, 22 são membros da bancada evangélica. Aratu com informações do Uol*

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