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Na Bahia, Temer acelera a agenda de candidato para as eleições de 2018

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Na Bahia, Temer acelera a agenda de candidato para as eleições de 2018

Por: Pesquisa Web

Temer: nesta sexta-feira, Temer estará presente em diversos eventos no Nordeste (Ueslei Marcelino/Reuters)

 

Depois de admitir publicamente pela primeira vez que “não é improvável” que venha a tentar a reeleição em outubro, o presidente Michel Temer (MDB) reforçou sua agenda de candidato. Nesta sexta-feira, Temer estará presente em diversos eventos no Nordeste. Pela manhã, esteve em Xique-Xique, na Bahia, inaugurando o Baixio do Irecê, um projeto de irrigação no semiárido do estado. Durante a tarde, o presidente vai até Pernambuco, na inauguração da ampliação da fábrica da Fiat-Chrysler em Goiana, na região Metropolitana de Recife.

A mesma fábrica foi visitada por Dilma Rousseff (PT) durante a campanha da reeleição em 2014 e a ida de Temer ao local tem, além de tudo, um tom simbólico. A intenção é ganhar capital político com a melhoria do ambiente econômico. Ao ir para o Nordeste, o principal polo de votos petistas no país, a intenção do presidente é aumentar sua micropopularidade – de 4,3%, de acordo com uma pesquisa divulgada no início do mês pela CNT/MDA.

Tudo indica que, daqui em diante, Temer sairá mais de Brasília para tentar melhorar esse número. Especialistas costumam dizer que uma aprovação abaixo de 40% torna muito difícil a reeleição – abaixo de 30% ela seria impossível.
Sabendo disso, auxiliares de Temer dizem que ele não tem nada a perder e, ao fazer campanha, ao menos tentaria salvar sua biografia e não entrar para a história como o ex-presidente José Sarney, que não teve nenhum candidato defendendo o seu governo nas eleições de 1989.

Além disso, o presidente estaria analisando a possibilidade de ter o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) como vice em sua chapa. Meirelles, não é segredo, gostaria de ser o candidato governista, mas está em uma sinuca. Teria que se filiar a outro partido para poder concorrer – o PSD deve apoiar Geraldo Alckmin (PSDB). O próprio MDB seria uma opção, mas Temer passou a postular a vaga. Por causa dos prazos de desincompatibilização e de filiação, a decisão de Meirelles teria que ser tomada antes de ter a certeza da posição final de Temer.

De acordo com relatos, o ministro repete a interlocutores que recusou ser vice da chapa de Dilma e de Aécio Neves (PSDB) em 2014 e que seu pensamento não mudou. A ver de que forma os acontecimentos das próximas semanas definirão a agenda governista nas eleições de 2018. Fonte: Exame*

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