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Caetano: discurso do papa Francisco é um alento

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Caetano: discurso do papa Francisco é um alento

Por: CN com Assessoria de Comunicação

“O futuro da humanidade não está unicamente nas mãos dos grandes dirigentes, das grandes potências e das elites. Ele está nas mãos dos povos, na capacidade de organizarem com humildade e convicção todo o processo de mudança que anseiam”.


As palavras do Papa Francisco foram lembradas nesta terça (14/07) pelo deputado Caetano (PT-BA), que da tribuna da Câmara chamou a atenção para o discurso proferido pelo Sumo Pontífice durante encontro mundial dos movimentos populares em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, na semana passada.


“De maneira contundente, de forma clara e sem margem a qualquer tipo de dúvida, o Papa colocou o dedo nas feridas do mundo e afirmou, de forma categórica, o que é preciso dizer sem medo: precisamos e queremos mudanças. Dirigindo-se a quilombolas, indígenas, catadores de papel, o Papa disse que há um elo invisível entre todas as injustiças e esse elo é um sistema que impôs a lógica do capital a todo custo”,  afirmou o parlamentar.


Caetano destacou que o Papa Francisco disse que os cristãos têm três tarefas diante desse sistema excludente: a primeira tarefa é por a economia a serviço dos povos e dizer não a uma economia onde o dinheiro reina ao invés de servir. A segunda tarefa é unir os povos no caminho da paz e da justiça.


“E, por fim, a terceira tarefa que todos os cristãos devem assumir: defender a Mãe Terra, a casa comum de todos nós, que está sendo devastada em nome do sistema capitalista, que vê o lucro como fim em si mesmo. De forma dura o papa disse que por trás de todo sofrimento, morte e destruição a que assistimos hoje se sente o cheiro do que ele chamou de “esterco do diabo”, a ambição desenfreada por dinheiro”, salientou.


Para o deputado, em momento de tantas hipocrisias e meias verdades, é um alento ver o dirigente máximo dos católicos denunciar o novo colonialismo; denunciar a influência das empresas transnacionais ao subordinarem as economias locais e o monopólio dos meios de comunicação social.

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