Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari traz Adão Negro no Dia do Trabalhador

 

Como era de se esperar, o Dia do Trabalhador foi comemorado com muita festa, música e militância. No final da tarde desse domingo (01/05), o que mais se viu no dia do trabalhador foi gente trabalhando. A comemoração promoveu além da curtição, um movimento econômico no local. Barraqueiros e ambulantes comemoraram o aumento pontual das vendas.

Bom para dona flor, ambulante há 27 anos: “tenho orgulho da minha profissão, é digna. Mas incentivo meus netos para que estudem para que nesse dia estejam festejando e não trabalhando como eu”, disse ela sorridente. Além de ambulantes, policiais militares, músicos e os próprios membros do sindicato também trabalharam para que tudo desse certo na festa.

A banda Afrocidade deu início à comemoração. Com batida peculiar, a banda formada por músicos locais agitou a praça da simpatia. Promovido pelo STIM – Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari em parceria com a CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil, a festa tem o intuito, todos os anos, não apenas de comemorar. É sempre trazido à destaque, pelos membros das militâncias, a trajetória de luta das frentes sindicalistas por melhorias e as conquistas até agora.

Júlio Bomfim, presidente do STIM, fez questão de frisar que, mesmo diante da grave crise no Brasil, Camaçari ainda está numa posição estável com relação a outras cidades. “Nossos trabalhadores continuaram com suas vagas mantidas e seus direitos assegurados. O número de demissão foi mínimo, através do PDV (Plano de Demissão Voluntária)”, destacou Júlio.

“Conseguimos garantir ainda um aumento salarial, para agosto desse ano. Nossa sede está passando por uma reforma, para ampliar as instalações. Vamos dar continuidade ao nosso curso pré-vestibular em parceria com Jorge Portugal, a previsão é que em janeiro do próximo ano, reiniciaremos as atividades, assim que concluirmos a reforma. Portanto, estamos estáveis, mesmo diante desse cenário de crise”, encerra o presidente do STIM. Adão negro, banda cativa formada por ex-metalúrgicos e filhos de Camaçari, encerrou a noite com muita alegria, consciência social e música de qualidade.

Visão diária/ Ana Fabricia