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<b>Trabalho de combate ao Aedes Aegypti é debatido na Câmara Municipal

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Trabalho de combate ao Aedes Aegypti é debatido na Câmara Municipal

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Na manhã da quarta-feira (09), o trabalho desenvolvido no município de Camaçari pela Secretaria de Saúde no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, foi tema de Audiência Pública na Câmara de Vereadores. Solicitada pelo vereador Vaninho da Rádio (DEM), a audiência chamou a atenção da sociedade para um trabalho conjunto com os órgãos públicos.

"Tenho conversado muito com o secretário de Saúde e visto de perto o empenho de Elias Natan e do prefeito Elinaldo no combate ao mosquito da dengue. Graças a esse trabalho temos conseguido reduzir os índices de casos de dengue, zika e chikungunia em Camaçari. E os heróis que estão na linha de frente dessa guerra são os agentes de endemias. Por isso meus parabéns a cada um deles", discursou o vereador Vaninho da Rádio.

Diretora da Vigilância à Saúde, Fátima Guirra informa que o trabalho de combate ao mosquito é feito através de quatro ciclos anuais. "São 225.847 imóveis, 268 pontos estratégicos e 27.037 terrenos baldios que nós realizamos o trabalho quatro vezes ao ano em cada um dos ciclos. Contudo, é preciso que a população também atue nesse trabalho eliminando todos os possíveis criadouros focos do Aedes Aegypti. O trabalho da Secretaria de Saúde não para. Durante todo o ano os agentes de endemias atuam no combate ao mosquito", afirma Fátima.

Graças ao empenho no combate ao Aedes Aegypti, nos sete primeiros meses de 2017 só foram confirmados em Camaçari 45 casos de arboviroses. Sendo 24 casos de dengue, sete de chikungunya e 14 de zika vírus. "Os números são bem menores que em 2015 quando foram 1.978 casos e em 2016 com 103 casos. Contudo, ainda precisamos melhorar. Pesquisadores afirmam que no momento é impossível erradicar as doenças causadas pelo Aedes Aegypti, mas nossa meta é termos no máximo 1% em Camaçari. E hoje estamos em 5,4%", ressalta Fátima Guirra.

Entre outros avanços conquistados em 2017, Fátima Guirra destacou a atualização do plano de contingência para o enfrentamento de epidemia das arboviroses com a aprovação do comitê intersetorial; mobilização Não Dê Asas ao Aedes Aegypti; o retorno, ainda que parcial, de veículos para as atividades de campo possibilitou a retomada das investigações de casos suspeitos de arboviroses e o bloqueio químico; e a intensificação do monitoramento e avaliação dos casos suspeitos das arboviroses.

Coordenadora do Centro de Zoonoses, Shirley Rocha, alertou que a fêmea do mosquito Aedes Aegypti pode pôr seus ovos nas paredes húmidas dos tanques, mesmo estando eles sem água. "Por isso é importante secar também as paredes dos locais que podem acumular água. Assim como fechar todos os tanques, eliminar pneus velhos, não apenas virar garrafas de cabeça para baixo, mas, tampar também. O combate ao Aedes é um dever de todos nós, pois a dengue, chikungunya e zika  tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil", alertou Shirley Rocha.

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