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Elinaldo se reúne com permissionários para tratar sobre a interdição da feira

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Elinaldo se reúne com permissionários para tratar sobre a interdição da feira

Por: Sheila Barretto

Decisão da Justiça deve sair ainda hoje (Foto: Sheila Barretto/CN)

Perplexidade. Essa foi a reação de Dona Maria Marta, que é filha e neta de feirantes e trabalha no Centro Comercial de Camaçari há 40 anos, quando recebeu a notícias de que a feira pode ser novamente fechada nesta sexta-feira (18). A decisão foi tomada pelo Juiz de Direito, César Augusto Borges de Andrade, titular da 1ª Vara da Fazenda de Camaçari, que resolveu interditar o Centro devido à falta do laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros de segurança contra incêndio e pânico, além da falta de pagamento de uma taxa por parte dos permissionários.

Na manhã desta quinta-feira (17), o prefeito de Camaçari, Antonio Elinaldo, convocou uma reunião com os feirantes e a imprensa para tratar do assunto. O permissionário Tarcísio Costa, que está na feira há 15 anos, disse que também ficou surpreso, já que, segundo ele, todas as medidas exigidas pelo Ministério Público (MP) foram tomadas para evitar que houvesse o fechamento, como aconteceu no início do ano. “Esperamos que outro juiz possa olhar por nós, porque toda a população precisa da feira funcionando”.

Esta também é a opinião de Dona Maria Marta, que não entende o que levou o juiz a tomar essa decisão. “Ninguém tem ideia do motivo de Ministério Público está fazendo isso. Estamos aguardando ansiosamente por uma boa notícia. O que vai acontecer? Vamos perder tudo? Vai haver ressarcimento? Queremos SOLUÇÃO”, frisou a permissionária.

Todos os feirantes que conversaram com a nossa equipe de reportagem disseram que a feira está organizada, que as exigências feitas pela justiça foram cumpridas e que não entendem o que aconteceu pra o juiz pedir uma nova interdição. O prefeito Elinaldo confirmou essa informação e lembrou que, quando assumiu a prefeitura, encontrou a feira com os banheiros quebrados, tráfico de drogas, prostituição e diversos outros problemas que foram solucionados, inclusive a cobrança da taxa condominial que os permissionários já começaram a pagar.

De acordo com o Procurador do Município, Bruno Helásio, uma petição vai ser entregue à Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em uma reunião nesta manhã. Só então será decidido se o Centro Comercial será interditado.

O que seria um absurdo, segundo a permissionária Vera Lúcia, que já trabalha na feira há 30 anos. “A feira é o coração da cidade. Todo mundo precisa dela para sobreviver, não só os feirantes e a população. O fechamento do mercado afeta o comércio de uma forma geral”.

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