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<b>Nilson Mug Leite escreve: Camaçari de ontem e hoje</b>

Camaçari

Nilson Mug Leite escreve: Camaçari de ontem e hoje

Por: Camaçari Notícias

 

Camaçari remonta  aos primeiros anos da colonização. É preciso conhecê-la para ter uma

compreensão  profunda  da  sua história e sua importância para a Bahia, Brasil e mundo afora.

Suas riquezas naturais, econômicas, históricas e culturais são ímpares. Seus primeiros habitantes foram os índios Tupinambás, remonta no ano de 1558. De Aldeia do Divino Espírito Santo, foi elevada a categoria de Vila Nova do Espírito Santo de Abrantes em 1758.

Mais tarde, por volta de 1846, o município de Abrantes foi extinto e anexado ao território de
Mata de São João. No entanto, dois anos depois, o município de Abrantes  foi recriado administrativamente.

É no final do século XIX com a implantação da rede ferroviária, Abrantes perde a importância político- econômica, assim a sede retorna para Parafuso. Em 1892 a sede do município retorna para Abrantes. No ano de 1925, é chamado Villa de Camassary do município de Montenegro, em homenagem ao desembargador Tomaz Garcez Paranhos Montenegro. Logo mais tarde, em 1938 é restituído o nome Camassary. Vila de Abrantes, Monte Gordo e Parafuso respectivamente, são denominados de distritos.

De cidade balneária, devido a ser banhada pelos rios Joanes, Jacuípe, Pojuca  e principalmente, o rio Camaçari, responsável por atrair  veranistas à sede  aquela época, foi com a implantação e operação  total  em 1978 do maior Pólo Petroquímico da América Latina,  o responsável pelo crescimento populacional da cidade.

Naquele momento, a cidade não foi  planejada de maneira a receber  e abrigar o  contingente de  pessoas atraídas  pelas emprego  nas industrias aqui instaladas. Logo, surgiram a ocupação
desenfreada e desordenada do solo, poluição e contaminação de rios, ar, aumento da violência, entre outros problemas.

Passados 259 anos de emancipação política, a cidade de Camaçari tem exigido e cobrado de seus gestores  intervenções e ações proporcionais ao seu crescimento e demandas cada vez maior. A cidade carece de melhores condições de prestação de serviços como saúde, educação, segurança, saneamento básico, transporte, sem falar na inadiável obras estruturantes:  requalificação do centro da cidade, compreendendo o centro de abastecimento e o seu entorno com a ordenação do comercio informal.

Se faz necessário a execução  de obras viárias, com construção de vias e viadutos, afim de permitir  a melhora na trafegabilidade e fluidez no cada vez caótico trânsito. Precisa-se  de áreas de estacionamentos de  veículos.  Melhora de fato no sistema de transportes regular e ordenamento no transporte complementar, leia-se  cooperativas, taxi  e moto taxis.  Exigi –se de fato,  integração entre a sede e a orla.

Por fim, mais do de nunca, nossos  gestores precisam e devem superar o clima sombrio de incertezas administrativas, de alto índice de violência e de desemprego que tem deixado a nossa gente de auto estima baixa.  A resolução  desses problemas é o melhor presente que Camaçari e seu povo merece.

Parabéns, Camaçari 259 anos!

Nison  Mug  Leite,  comerciante
 

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