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Camaçari
Por: Camaçari Notícias
Rute Carvalhal diz que o movimento do 2 de julho aponta que as mulheres baianas estão prontas para o protagonismo de um novo Brasil
Na última segunda feira foi comemorado o dia mais importante no processo da Independência da Bahia, em razão da data de 02 de julho marcar a derrota das tropas fies a Portugal em diversas batalhas que ocorreram na Bahia e deste movimento temos a presença de mulheres fortes que marcaram a história baiana.
Uma das mulheres consideradas mártir do levante baiano foi a abadessa Sóror Joana Angélica, assassinada quando ocorreu o ataque ao quartel da Mouraria por soldados portugueses.
Na Ilha de Itaparica o destaque feminino foi Maria Felipa de Oliveira, mulher negra, trabalhadora braçal, pescadora e marisqueira, grande liderança da época, organizou frentes com a participação de outras mulheres, índios tupinambás e tapuias em batalhas contra os portugueses.
Destaque pela coragem e ousadia, se disfarçando de homem, Maria Quitéria lançou mão da espada e passou a fazer parte do Batalhão do Periquitos e passou a ser chamada de Soldado Medeiros. Participou de vários combates na Bahia de Todos os Santos, em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu e na cidade de Salvador.
Próximo a dois séculos a Bahia ainda está muito distante da representação empoderada das mulheres, embora muitas ocupem cargos no mercado trabalho, ainda enfrentam verdadeira guerra, não contra os portugueses, mas contra a desigualdade em todos os níveis, principalmente o machismo e o preconceito.
O momento é agora, faltando 90 dias para as eleições, amplia o sentimento de que o país precisa urgente de grande inovação nas práticas do jeito de fazer política. Portanto não somente na renovação dos nomes, mas no foco que precisa ser dado em projetos coletivos e direcionados na defesa dos direitos homogêneos e heterogêneos de todos os cidadãos, igualdade de oportunidades, ampliação do acesso à justiça.
Agora, mais do que nunca, as mulheres precisam partilhar este sentimento de empoderamento, nós somos a maioria dos eleitores, logo a decisão é nossa, vamos para o enfrentamento de cabeça erguida, derrotar as oligarquias e a política antiga como fizeram Joana Angélica, Maria Felipa e Maria Quitéria. E inaugurar um movimento novo liderado por mulheres na política.
Estamos convencidas que em nossos corações o clamor é o mesmo, pois mulheres comuns como pensamos que somos, na verdade somos mulheres produtivas, trabalhadoras e mães, acima de tudo fortes para fazer a mudança que queremos.
Rute Carvalhal
Pré-Candidata da Deputada Federal pelo PSB
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