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Empresária pede que autoridades ajudem a preservar área invadida em Arembepe

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Empresária pede que autoridades ajudem a preservar área invadida em Arembepe

Por: Camaçari Notícias

Eliene Cunha assina as denuncias que pede providências para preservar as áreas invadidas

A bacharel em direito e empresária do ramo imobiliário Eliene Damacena Cunha já fez denúncias no Ministério Público, na Delegacia de Polícia Civil e na Sedur, na tentativa de preservar sua propriedade e evitar danos ao meio ambiente provocado por uma ocupação irregular na região de Arembepe em Camaçari.


De acordo com Lia Cunha, na mesma situação estão os membros da família Gregório Cunha, Araújo e Fernandez. Todos possuem projetos de desenvolvimento para a área aguardando as licenças ambientais dentro da lei. “Entramos com os projetos, estamos aguardando as licenças dentro da lei e agora esta invasão, além de degradar o meio ambiente que nós preservamos por muitos anos, também causa grandes prejuízos ao desenvolvimento urbanístico da nossa orla marítima” disse ela que espera que a prefeitura, a policia e o MP tomem providências.


Denuncia de invasão:
Foi denunciado na quarta-feira (4) que a Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Capivara as margens da Estrada do Coco, entre Arembepe e Barra do Jacuipe em Camaçari (BA), está sendo invadida novamente mesmo após ter sido alvo de um mandado de reintegração de posse em novembro de 2016. Na época a ordem para os invasores desconhecidos deixarem o local foi dada pela Juiza Iris Cristina Pita Seixas Teixeira, da 2ª Vara da Justiça de Camaçari.


“Há uma semana começaram marcar os lotes e vender, nos finais de semana é grande a movimentação de pessoas, o grupo conta com apoio de um deputado federal, um ex-candidato a vereador e uma pré-candidata a deputada estadual”. Denuncia um morador da localidade.


A invasão fica na antiga fazenda Carantigui, é composta por Área de Proteção Ambiental (APA) e Zona de Vida Silvestre (ZVS). Considerada uma faixa de terra nobre pela localização próxima a praia, ficando no entroncamento da Estada da Cetrel com Estrada do Coco, a invasão já impactou o mercado local, com ela em andamento ninguém consegue vender mais lotes na orla de Camaçari, pois causa insegurança jurídica no setor imobiliário.

Em 2016 a prefeitura confessou que havia perdido o controle da situação, equipes de reportagem foram intimidadas e advogados de familiares ameaçados de morte. O receio é que o inferno volte devido a aproximação das eleições.

 

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