Contadora Juliane representa Camaçari e Bahia em congresso da USP

CONTADORA JULIANE DA SILVA CONCEIÇÃO VAI REPRESENTAR CAMAÇARI E A BAHIA NO CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE

A profissional Juliane da Silva Conceição, formada em contabilidade pela Universidade do Estado da Bahia em Camaçari, em abril deste ano teve um artigo aprovado no XV Congresso USP – Universidade de São Paulo - de iniciação científica em contabilidade. Com um tema muito emergente, o artigo fala sobre a contabilidade eleitoral, dando ênfase nas alterações da minirreforma eleitoral que podem inibir o comportamento maquiavélico dos candidatos políticos e como elas podem impactar na transparência das prestações de contas. Atualmente, a classe contábil ganhou grande destaque quando foi instituído o acompanhamento e assinatura desse profissional na prestação de contas, logo, esta área da ciência contábil passou a ter grande representação nas decisões políticas do nosso país.

O congresso ocorrerá na cidade de São Paulo entre os dias 25 a 27 de Julho/2018.

Segue resumo do artigo:

A contabilidade eleitoral tem por objetivo o controle, registro e estudo do patrimônio de partidos e candidatos a cargos políticos. A corrupção na política brasileira motivou a reformulação da Lei das Eleições e dos Partidos Políticos com a instituição das Leis nº 13.488/2017 e nº 13.165/2015, chamada de Minirreforma Eleitoral de 2015 que prevê a redução de gastos das campanhas eleitorais com relevante efeito no combate à corrupção.

 

Diante disso, este estudo objetiva analisar os elementos financeiros da minirreforma eleitoral que inibem as características maquiavélicas e corruptas de candidatos a cargos políticos e refletem na informação contábil da prestação de contas. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de avaliação qualitativa, por meio da estratégia análise de discurso, tomando por base a análise de conteúdo para evidenciar a frequencia de palavras que remetem a atitudes maquiavélicas e corruptas. Coletou-se três discursos de candidatos políticos eleitos, gravados em mídias e disponíveis na web.

 

Os resultados mostraram que a vedação de doações de pessoas jurídicas, definição de limite de gastos em lei, identificação de doadores e a obrigação do acompanhamento e assinatura do profissional contábil nas prestações de contas, pode inibir características maquiavélicas e corruptas dos candidatos e políticos eleitos.

 

Esses achados sinalizam a importância das informações contábeis e do papel do profissional de contabilidade nas prestações de contas. Levanta também a discussão sobre as lacunas ainda existentes na Lei das eleições que podem manter alguns atos corruptos e maquiavélicos. Aumentará ainda o acervo de estudos sobre contabilidade eleitoral, haja vista ser uma área recente de investigação contábil, que requer mais estudos científicos com o intuito de permitir e incentivar a transparência das informações contábeis no âmbito eleitoral. Por fim, com cunho social, auxiliar os eleitores na análise dos candidatos políticos no momento de decidirem sobre o voto nas eleições nacionais.

Segue link: http://www.congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2018/ArtigosDownload/788.pdf