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<b>Petroquímicos de Camaçari fazem paralisação de advertência nesta sexta</b>

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Petroquímicos de Camaçari fazem paralisação de advertência nesta sexta

Por: Camaçari Notícias

Funcionários petroquímicos realizam uma nova mobilização nesta sexta-feira (31), paralisando atividades das fábricas Unigel e Cristal. O movimento tem como objetivo pressionar o Sinpeq (Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos) a atender as reivindicações da categoria. Durante a semana, foram realizadas paralisações em outras empresas do Polo de Camaçari.

A campanha salarial foi antecipada e as negociações começaram em julho, mas não tem evoluído. A data base dos petroquímicos e químicos é setembro. Ás 08h00, na Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), no Stiep,  representantes do Sinpeq e do Sindiquímica (Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico) se reuniram para dar prosseguimento às negociações.

A categoria ameaça deflagrar greve se não houver avanços na reunião desta sexta-feira. As empresas querem retirar direitos inscritos na Convenção Coletiva de Trabalho, oferecem a inflação do período e querem estabelecer duas faixas para o piso salarial. A proposta foi rejeitada pela categoria. "Os trabalhadores reivindicam a manutenção de todos os itens da Convenção Coletiva, reajuste salarial de acordo com o INPC do período e 3% de ganho real e a participação nos debates sobre saúde e segurança, entre outras coisas", explica o diretor do Sindiquímica, Carlos Itaparica.

Segundo o dirigente sindical, as empresas têm condições de avançar, pois mesmo em uma conjuntura difícil a indústria petroquímica está vivendo um ciclo de alta, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No primeiro semestre deste ano, o setor registrou alta nos reajustes dos preços dos produtos petroquímicos básicos e resinas acima da inflação e da alta do dólar e o índice dos preços dos produtos químicos chega a 18,6% e o consumo de resinas a 5,2%.

 

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