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<b>Mochila confundida com bomba foi deixada em lixeira por professor</b>

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Mochila confundida com bomba foi deixada em lixeira por professor

Por: G1

Conforme a SSP, mochila foi deixada no local por um homem que aparece nas imagens do circuito interno de segurança (Foto: SSP/ Divulgação)

A mochila que foi deixada em uma lixeira do metrô de Salvador, nesta terça-feira (25), e confundida com uma bomba foi descartada no local por um professor de 48 anos. Enéas Sena disse que colocou a mochila no local porque tem o hábito de reciclar o lixo, mas afirmou que não esperava que a atitude gerasse tanta confusão. "Eu gosto de reciclar e isso faz bem para o meio ambiente. No metrô, já tem as lixeiras certas para isso e foi por isso que eu decidir descartar o material reciclável lá", destacou o professor, em entrevista à TV Bahia.

Enéas é morador do bairro de Brotas e disse que somente depois ficou sabendo por um amigo da confusão que causou. Após a mochila ter sido deixada por ele no metrô, a estação Pitangueiras, no bairro de Brotas foi evacuada pela polícia porque se alastrou a suspeita de que o material poderia se tratar de um artefato explosivo. Dentro da mochila, no entanto, foram encontrados papéis e um dispositivo metálico, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Após saber da ação da polícia no metrô, Enéas se dirigiu até a 6ª Delegacia, em Brotas, para contar como tudo aconteceu e esclarecer o caso, acompanhado de um advogado. Como não tinha delegado no momento, ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes, na região do Iguatemi, onde prestou depoimento. Ele foi liberado logo em seguida. "Salvador não tem local para colocar lixo reciclável e quando vi no metrô comecei a utilizar. Mas eu não pensei que iria acontecer tanta coisa", destacou o professor.

Caso
Segundo a SSP, tudo começou por conta da atitude suspeita de um homem, que chamou a atenção dos profissionais que atuam no videomonitoramento da estação. O caso ocorreu por volta das 17h. O suspeito estava com duas mochilas e abandonou uma delas na lixeira do mezanino da estação e depois saiu.

Conforme a CCR Metrô, empresa que administra o sistema, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, foi acionado para fazer uma varredura no terminal. O Batalhão, no entanto, segundo a SSP-BA, descartou que o material se tratasse de um artefato explosivo. De acordo com o capitão Victor de Menezes, que comandou a ação de neutralização do suposto artefato, todos os protocolos internacionais de identificação do material foram adotados, inclusive com evacuação do local.

"Após analisarmos o material, com o auxílio de aparelhos de detecção de imagens internas (raio x), a mochila foi retirada e aberta com o auxílio de um braço robótico", relatou. Dentro do objeto estavam papéis e um dispositivo metálico.

Em nota, a PM informou que uma equipe da 58ª CIPM também foi acionada. Um grupo de pessoas que havia desembarcado no local ficou impedido de sair por, pelo menos, 30 minutos, e foi liberado por volta das 17h30. Os dois acessos ao terminal, na Avenida Bonocô e na Rua Pitangueiras, também chegaram a ser bloqueados pela polícia e só foram liberados ao final da operação do Bope, por volta das 19h20 Segundo a CCR, o metrô continua funcionando normalmente na capital baiana.

Metrô
O metrô da capital baiana foi inaugurado em junho de 2014. Com duas linhas, o transporte tem uma extensão de 20 km e faz o trajeto Estação da Lapa - Pirajá e Acesso Norte - Pituaçu, passando por 15 estações que funcionam de forma integrada. De acordo com a administradora do sistema, cerca de 126 mil passageiros desenbarcam no transporte, diariamente. Os horários de maior movimento são das 7h às 9h e das 16h30 às 19h.

 

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