Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Salvador

/

Agosto da Igualdade é aberto na Bahia com valorização do legado afro-brasileiro

Salvador

Agosto da Igualdade é aberto na Bahia com valorização do legado afro-brasileiro

Por: Secom

Militantes da luta antirracista, artistas, lideranças religiosas e representações governamentais marcaram presença na solenidade de abertura do Agosto da Igualdade, realizada na noite de terça-feira (1º), no foyer do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Na ocasião, foi inaugurada a exposição ‘O legado afro-brasileiro’, que poderá ser visitada no espaço até o próximo dia 14. A iniciativa integra parte do conjunto de ações da Década Internacional Afrodescendente e das comemorações de dez anos de implementação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do do Estado (Sepromi).

“Trata-se de uma ampla agenda no mês alusivo à Revolta dos Búzios ou Conjuração Baiana, como também é conhecido este importante capítulo da nossa história, em torno de 1798. Assim, destacamos as contribuições da luta do povo negro pela construção da democracia e efetivação dos ideais de liberdade, também fazendo um paralelo com as lutas contemporâneas, a exemplo da trajetória do sacerdote afro-brasileiro Mestre Didi, homenageado nesta exposição”, ressaltou a secretária Fabya Reis.

 

Agosto Sepromi
Durante evento foram assinados termos de colaboração entre Governo as organizações contempladas
(Fotos: Ascom/Sepromi)
 

Durante o evento foram assinados os termos de colaboração do edital Agosto da Igualdade, formalizados entre Governo do Estado e as organizações da sociedade civil contempladas. Por meio da iniciativa, serão destinados R$ 300 mil para o financiamento de sete projetos com foco no resgate dos ideais da Revolta dos Búzios, lembrado ao longo do mês. 

“Estamos num momento importante de lembrar, cada vez mais, a relevância das conquistas do povo negro e essa ação é fundamental para o resgate da nossa história. Os editais e projetos que caminham neste sentido são fundamentais”, disse a vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), a yalorixá Jaciara Ribeiro. 

Representando o Instituto Mão Amiga, uma das organizações contempladas pelo edital, Ademir Santos reforçou afirmando que “o movimento negro vem construindo, por muitos anos, uma série de ações afirmativas”, a exemplo da própria criação da Sepromi. “Queremos ressaltar as políticas de inclusão do povo negro que vem sendo desenvolvidas por esta pasta governamental que existe como fruto de muita luta”. 

 

Agosto Sepromi
Trajetória do sacerdote Mestre Didi recebe homenagem na exposição ‘O legado afro-brasileiro’


A exposição trabalha aspectos da cultura e arte afro-brasileira, com cinco mostras de múltiplas linguagens, abrangendo a vida cotidiana, religiosidade e outros elementos. Sob curadoria do artista plástico Alberto Pitta, a exposição estará aberta no TCA até o dia 14 deste mês, também instalada na Galeria Solar Ferrão, na rua Gregório de Mattos, no Pelourinho, até o dia 15. A iniciativa é resultado de convênio firmado entre o Governo do Estado, por meio da Sepromi, e o governo federal, via Secretaria Especial de Políticas de Promoção da 
Igualdade Racial (Seppir).

O lançamento do Agosto da Igualdade também contou com a presença da titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Julieta Palmeira; do diretor-geral do Instituto Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves; da diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secult), Arany Santana; do diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult), Zulu Araújo; do presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos (Vovô); dos vereadores Moisés Rocha e Luiz Carlos Suíca; do escritor e professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Gildeci Leite; além de familiares do Mestre Didi; entre outros convidados.

O evento foi animado pelo bloco afro Ilê Aiyê, além das cantoras Márcia Short e Juliana Ribeiro. A apresentação do Ilê foi marcada pela participação de jovens atendidos pela escola de formação contemplada com recursos do Estatuto de Promoção da Igualdade Racial, iniciativa viabilizada poir meio de parceria entre a Sepromi e a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).

Relacionados