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Caso New Hit: Estou de alma lavada, diz vítima de estupro após prisões

Salvador

Caso New Hit: Estou de alma lavada, diz vítima de estupro após prisões

Por: Pesquisa Web

“Estou de alma lavada. A justiça foi feita”, declarou uma das vítimas de estupro ao saber que os três ex-integrantes da extinta banda New Hit, que ainda estavam soltos, se entregaram à polícia. Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, o Dudu Martins, vocalista da banda, Edson Bonfim Berhends dos Santos e Guilherme Augusto Campos Silva, compareceram à sede do Departamento de Polícia Interestadual (Polinter), nos Barris, neste domingo (29).

A declaração de uma das duas vítimas do estupro foi passada pela advogada da jovem, Cristina Lima. “Ela está super feliz porque foi hostilizada pela sociedade, que na época disse que as duas jovens tinham provocado tudo isso”, declarou a advogada. A adolescente mora em uma cidade do interior do estado. Já a segunda vítima não está mais na Bahia.

Outros cinco ex-integrantes da banda - Willian Ricardo de Farias, Weslen Danilo Borges Lopes, Michael Melo de Almeida, John Ghendow de Souza Silva e Alan Aragão Trigueiros - já haviam sido presos na terça-feira passada, após a juíza Marcela Moura França Pamponet, da cidade de Ruy Barbosa, no Centro-Norte do estado, onde o crime ocorreu, determinar que os músicos, condenados já em segunda instância por estupro, retornassem à cadeia, acatando pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MP-BA).

Os cinco primeiros presos foram transferidos para o Centro de Observação Penal (COP), no Complexo da Mata Escura, na última sexta-feira. Segundo a Polícia Civil, os três presos neste domingo permanecerão na Polinter aguardando disponibilidade de vagas no sistema prisional.

Vídeo
No dia 17 de outubro, um dos apontados pelas vítimas, John Ghendow de Souza Silva, 25 anos, utilizou seu perfil oficial no Facebook para fazer um apelo. Num vídeo emocionado, que até esta segunda-feira (30) contabilizava 28 mil visualizações, o músico pede ajuda de amigos para fazer com que as imagens cheguem até as vítimas, na esperança de que seja retirada a acusação contra ele.

“Estou sendo injustiçado. Estou fazendo esse vídeo depois de cinco anos, porque acreditava que a Justiça fosse feita. Sou pai de família, sou homem de bem, não faz parte de minha criação fazer essas coisas que fui acusado. Não fiz nada disso. Peço que compartilhem esse vídeo. Não posso ficar 10 anos encarcerado pelo que não fiz. Não estava naquele ônibus. Sou apontado na rua como estuprador”, declarou John Ghendow.

 

A advogada Cristina Lima disse que a vítima ainda não tem conhecimento do vídeo, uma vez que está afastada das redes sociais. Segundo Cristina, é impossível a retirada da queixa. “Não há possiblidade de tirar ele do processo, nessa altura. Ele foi condenado em segunda instância e não há nada no processo que diga que ele é inocente”, declarou a defensora de uma das vítimas.

Habeas corpus
Os advogados de defesa dos três condenados presos neste domingo já fizeram o pedido de liberdade dos clientes à Justiça. “Já recorri com um pedido de habeas corpus. Além disso, temos em tramitação os embargos declaratórios no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), referente à primeira decisão de agosto do TJ-BA, da prisão dos oito integrantes, e recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, declarou Cléber Andrade, advogado de Edson Bonfim Berhends dos Santos.

Ele disse que a decisão da Justiça pela prisão dos três ex-integrantes foi prematura. “Nenhum deles tem intenção de fugir, nenhum deles é bandido. Se quisessem fugir, já teriam feito porque 15 dias antes da decretação da prisão, o Ministério Público do Estado disse à imprensa que ia pedir as prisões à Justiça”, argumentou Andrade. O advogado de Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho e Guilherme Augusto Campos Silva disse que também já entrou com o pedido de habeas corpus em favor dos seus clientes. Informações do Jornal Correio*

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