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Com presença de Temer, Alban é reempossado presidente da Fieb

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Com presença de Temer, Alban é reempossado presidente da Fieb

Por: G1

Presidente Michel Temer durante evento na Fieb, em Salvador (Foto: Reprodução/ Twitter Fieb)

 

O empresário Ricardo Alvarez Alban foi reempossado, na noite de sexta-feira, como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) para o período 2018-2022, junto com os demais integrantes da diretoria eleita em 2017. A solenidade, em Salvador, contou com a presença do presidente da república Michel Temer e do agora ex-ministro da Economia Henrique Meirelles, que deixou a pasta para disputar as eleições de 2018.

Alban também foi empossado nesta sexta na presidência do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (Cieb), uma das entidades que compõem o chamado Sistema Fieb. Criada em 1948, a Federação congrega 43 sindicatos empresariais, que representam os diversos segmentos da indústria na Bahia.

A posse de Alban nas duas entidades ocorreu em meio às comemorações dos 70 anos da Fieb e do Serviço Social da Indústria (Sesi), outra entidade integrante do sistema, que ainda engloba o Senai e o IEL. Além de representar os interesses da indústria da Bahia e ações integradas para melhorar a competitividade das empresas do setor, o sistema busca criar no estado um ambiente de negócios favorável aos investimentos.

Autoridades federais, estatuais e municipais dos poderes legislativo, executivo e judiciário estiveram presentes. Além de Temer e Meireles, o ministro da Indústria e Comércio, Marcos Jorge, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o presidente da Confederação Nacional da Industria (CNI), Robson Braga Andrade, compareceram ao evento. O governador da Bahia, Rui Costa, foi outro convidado, mas não esteve presente — ele foi representado na cerimônia pelo vice-governador João Leão.

Junto com Alban, foram eleitos para a direção da Fieb nos próximos quatro anos os vice-presidentes Alexi Pelágio, Ângelo Calmon de Sá Jr., Carlos Henrique Passos, Eduardo Catharino Gordilho, João Baptista Ferreira, Josair Bastos, Juan Lorenzo e Sérgio Pedreira de Oliveira, além de diretores titulares e suplentes, membros do Conselho Fiscal e delegados junto ao Conselho de Representantes da CNI.

Engenheiro mecânico e administrador de empresas, Alban tem experiência em gestão e é o atual presidente do Sindicato da Indústria do Trigo, Milho, Mandioca, Massas Alimentícias e de Biscoitos do Estado da Bahia (Sindtrigo). Ele foi conduzido a presidência da Fieb no final de 2014, após a morte do então presidente da entidade Carlos Gilberto Cavalcante Farias.

No discurso, Alban disse que o estímulo à inovação e o apoio à interiorização industrial, ao empreendedorismo e às pequenas e médias indústrias, permanecerão como prioridades estratégicas. Ele também aproveitou para agradecer aos mais de 2,7 mil colaboradores do Sistema Fieb.

“Viemos de quatro anos difíceis, convivemos com muitas limitações, mas estamos conseguindo nos reerguer e acreditamos que os próximos quatro anos serão menos difíceis. Houve uma reunificação de toda a nossa federação e vamos ter a competência de fazer mais e melhor nesses próximos quatro anos”, destacou.

Entre os principais projetos, Alban destacou o chamado Fieb 4.0, agenda propositiva do Sistema Fieb destinada a fomentar e apoiar na Bahia o advento da indústria 4.0, chamada quarta revolução industrial, voltada para o aumento da competitividade mediante o uso de tecnologias avançadas, realidade aumentada, inteligência artificial e sistemas de simulação virtual.

“Estamos tentando mitigar uma ambiência mais futurista, porque nós queremos pensar efetivamente na indústria 4.0. Sabendo que nossa indústria está hoje no 2.0 e a indústria 4.0 ainda é um sonho, mas temos que pensar no futuro, porque senão não conseguimos planejar, não conseguimos traçar ações e nem metas para podermos chegar a esse momento”, destacou.

Temer, último a falar na cerimônia, discursou por 13 minutos. Parabenizou Alban, falou sobre a crise econômica enfrentada pelo Brasil, sobre medidas adotadas pelo governo para superar a retratação econômica em seu mandato e a importância da parceria com a iniciativa privada.

“O poder público não pode fazer tudo sozinho, deve partilhar a governabilidade com a iniciativa privada. Fizemos isso ao longo do tempo nesses menos de dois anos. Com a iniciativa privada, estamos levando o país. E houve avanços extraordinários. Há uma conjugação de esforços entre aqueles que estão na iniciativa privada preocupados com a coisa pública.“, disse o presidente.

 

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