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Após 4 meses de queda, preço da cesta básica sobe 0,26% em Salvador

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Após 4 meses de queda, preço da cesta básica sobe 0,26% em Salvador

Por: Sites da Web

Após registrar queda por quatro meses consecutivos, o preço da cesta básica em Salvador aumentou 0,26% em outubro, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado nesta quarta-feira (4). Comparado a setembro, o valor da cesta subiu de R$ 297,07 para R$ 297,83. No último mês, os produtos que ficaram mais caros foram açúcar (2,86%), leite (2,08%), óleo (2,55%) e arroz (1,98%). O preço da cesta subiu em 9 das 18 cidades pesquisadas. A capital baiana, no entanto, ainda é a quarta mais barata do país, conforme a pesquisa.

No acumulado nos 10 primeiros meses de 2015, todas as cidades pesquisadas pelo órgão apresentaram aumento. As maiores altas foram registradas em Aracaju (15,13%), Salvador(11,21%) e Curitiba (10,79%). As menores variações aconteceram em Goiânia (3,16%) e Recife (3,98%). A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo (R$ 382,13), seguida de Porto Alegre (R$ 380,80), Florianópolis (R$ 378,45) e Rio de Janeiro (R$ 359,66). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78).

Em outubro, as maiores altas ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%).  Já as quedas mais expressivas foram verificadas em Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%). Já no balanço dos últimos 12 meses, a alta da cesta básica na capital baiana foi de 15,53%, bem maior que a inflação do período, que ficou em 9,49%. A banana foi o produto que mais subiu nos últimos 12 meses - aumento de 57%. O tomate foi outro item que também teve alta: quase 31%.

Jornada e salário
Em outubro de 2015, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica na capital baiana foi de 83 horas e nove minutos, ficando abaixo da média nacional (92 horas e 36 minutos).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que, em outubro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788,00.

No mês anterior, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.240,27, ou 4,11 vezes o piso vigente. Em outubro de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.967,07, ou 4,10 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

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