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Desaceleração do IPCA-15 em abril: taxa registra 0,21%, inflação acumulada de 12 meses cai para 3,77%

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Desaceleração do IPCA-15 em abril: taxa registra 0,21%, inflação acumulada de 12 meses cai para 3,77%

O consenso de mercado apontava para uma alta de 0,29% no mês e de 3,86% no acumulado de 12 meses.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Feepik)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial do Brasil, registrou em abril uma variação de 0,21%, mostrando uma queda de 0,15 ponto percentual em comparação a março, quando o índice subiu 0,36%. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 26 de abril.

O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 0,29%. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou um aumento de 3,77%, comparado a 4,14% no período de 12 meses encerrado em abril. No acumulado do ano, a inflação está em 1,67%. Em março de 2023, o índice havia subido 0,57%.

A desaceleração do IPCA-15 em abril foi influenciada principalmente pelo grupo de Alimentação e Bebidas, que teve uma alta de 0,61%, contribuindo com 0,13 ponto percentual para o índice geral. O único grupo a registrar queda foi Transportes, com uma redução de 0,49%, impactando negativamente em 0,10 ponto percentual no índice geral. Saúde e cuidados pessoais registraram uma alta de 0,78%, com um impacto de 0,10 ponto percentual. As demais variações ficaram entre 0,03% em Artigos de residência e 0,41% em Vestuário.

A inflação de alimentos continuou em alta no IPCA-15 de abril, com destaque para a alimentação no domicílio, que teve um aumento de 0,74%. Os principais contribuintes para esse aumento foram o tomate (17,87%), alho (11,60%), cebola (11,31%), frutas (2,59%) e leite longa vida (1,96%). No entanto, houve queda nos preços da batata-inglesa (-8,72%) e das carnes (-1,43%).

Em relação aos recortes regionais, o IPCA-15 teve alta em nove áreas, com Recife registrando a maior variação (0,57%), impulsionada pelo aumento nos preços do tomate (27,79%) e gasolina (5,13%). Por outro lado, Fortaleza apresentou o menor resultado (-0,02%), com queda nos preços das passagens aéreas (-17,10%) e gasolina (-4,80%).

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