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Produção industrial recuou 7% na Bahia

Por: Sites da Web

Principal parque fabril da região Nordeste, a indústria da Bahia  produziu 7% menos em 2015 em relação ao ano anterior, o pior desempenho pela atual série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2003. O resultado foi também pior do que a queda da produção industrial brasileira de 8,3% no ano passado.

De acordo com o levantamento, divulgado na sexta-feira, 5,  dez dos 12  setores da indústria baiana  pesquisados registraram  queda na produção  em 2015.  A principal contribuição negativa foi assinalada pelo setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,3%), pressionado, em grande parte, pela menor produção de óleos combustíveis, óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva.

Também tiveram influências negativas as atividades de metalurgia (-11,8%), de outros produtos químicos (-4,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-54,9%) e de indústrias extrativas (-6,5%). Em sentido oposto, o principal impacto positivo foi observado na  atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,5%), impulsionada, em grande parte, pela maior produção de painéis para instrumentos de veículos automotores e de automóveis.

Além da Bahia, a produção da indústria encolheu em 11 dos 15 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) durante o ano de 2015, na comparação com o ano anterior . No maior parque industrial do país, São Paulo, a queda foi de 11% em relação a 2014. As demais perdas foram registradas no Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), Ceará (-9,7%), Paraná (-9,6%), Santa Catarina (-7,9%), Minas Gerais (-7,9%),  Rio de Janeiro (-6,5%), Pernambuco (-3,5%), região Nordeste (-3%) e Goiás (-2,5%).  Os únicos locais com avanço na produção no ano foram Pará (5,7%), Mato Grosso (4,7%) e Espírito Santo (4,4%).

São Paulo
O maior impacto negativo foi o de São Paulo, cuja atividade encolheu 11% no ano passado. Mesmo com o alto grau de diversificação de seu parque industrial, nenhum setor escapou. "Os principais impactos negativos vieram de veículos e máquinas e equipamentos, seguidos da produção de alimentos. Mas todos os 18 setores mostraram recuo na produção (em São Paulo)", disse Rodrigo Lobo, técnico da coordenação de indústria do IBGE. "Apesar do patamar elevado (de queda na produção), o fato de o quadro ter parado de piorar em São Paulo pode servir de algum alento para o desempenho da indústria nacional em 2016", avaliou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

No Amazonas, o recuo de 16,8% foi o mais intenso entre as regiões. "Os setores que mais sofreram foram os equipamentos de informática e produtos eletrônicos, bebidas e outros equipamentos de transporte. São os que têm mais peso na indústria amazonense", disse. Só três regiões escapam. Em 2015, a indústria de apenas três locais se salvou de uma queda na produção. No Espírito Santo (4,4%) e no Pará (5,7%), a produção foi impulsionada pelo setor extrativo. Em Mato Grosso, a produção cresceu 5,7%, impulsionada pelo setor de alimentos e pela produção de álcool.

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