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Sindicato explica como vai funcionar o LAYOFF com os funcionários da Ford

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Sindicato explica como vai funcionar o LAYOFF com os funcionários da Ford

Por: Pesquisa Web

Todo trabalhador que tem o contrato de trabalho suspenso, o sistema chamado de layoff, passa a receber o salário de acordo com o teto do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que é de cerca de 1.500,00. Mas, como fica a situação do trabalhador que tem salário superior ao teto?

O restante pode ser pago pela empresa, a título de complementação compensatória. “Pode” porque essa não é uma obrigação da empresa. Depende da negociação entre as partes. E foi justamente isso que o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari conseguiu nas reuniões com o Complexo Ford: a garantia de que a montadora vai complementar o salários dos trabalhadores que ganham acima do teto do FAT. Por exemplo, se o funcionário com contrato suspenso ganhava R$ 2.500,00, o FAT vai pagar o teto (R$ 1.500,00), e o restante (R$ 1.000,00) será pago pela Ford e sistemistas.

Essa importante vitória protege financeiramente o trabalhador, evitando perdas significativas e assegurando a sua condição salarial do valor líquido que o mesmo recebia antes de entrar no layoff. Durante todo o tempo de layoff na Ford, os funcionários com contrato suspenso não terão perdas salariais graças à atuação determinada do Sindicato para que a Ford aceitasse fazer a recomposição salarial nos casos de salários com valor acima do teto do FAT.

“Fizemos a Ford compreender que é fundamental o complemento salarial para que os trabalhadores não sofram perdas financeiras. A Legislação não obriga a empresa a fazer isso, mas na base do diálogo conseguimos essa importante conquista para os trabalhadores”, explica Júlio Bonfim.

Além do salário, os funcionários em layoff, têm direito ainda a PLR proporcional, abono quem tenha trabalhado 120 dias (de 01 de julho 2015 até 13 de março de 2016) e plano de saúde.

Inicialmente, o layoff dura cinco meses, podendo ser renovado pelo mesmo período. Neste tempo, o trabalhador precisa passar por cursos de capacitação profissional, oferecidos pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e ter presença de pelo menos 75% na sala de aula.

 

Informações: Sindicato dos Metalúrgicos

 

 

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