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Deputados aprovam orçamento de R$ 44,4 bilhões para 2017 na Bahia

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Deputados aprovam orçamento de R$ 44,4 bilhões para 2017 na Bahia

Por: G1

Sessão plenária aprovou orçamento e
empréstimo na quarta-feira (14)

Os deputados baianos aprovaram em sessão, na quarta-feira (14), o Projeto de Lei Orçamentária Anual da Bahia (PLOA), referente ao ano de 2017, no valor de R$ 44,4 bilhões e um projeto de lei que autoriza o governo estadual a contratar, junto ao Banco do Brasil, um empréstimo de R$ 600 milhões, também no próximo ano.

O orçamento aprovado para 2017 prevê um aumento de 4,3% em relação ao do ano de 2016. A maioria dos recursos (63%) deve ser direcionada para a área social, no valor de R$ 27,6 bilhões. Para a saúde, o investimento será de 15,3%, para a educação, 12,4%, segurança pública, 10,3% e para a previdência social, 15,4%.

Já o empréstimo aprovado pelos parlamentares deverá ser aplicado para viabilizar investimentos nas áreas de educação, mobilidade urbana, infraestrutura hídrica, urbana e viária. O líder do governo, Zé Neto (PT), diz que a autorização ainda depende da captação do crédito pelo governo do estado.

"A gente não sabe se vai conseguir captar. A Bahia é o estado entre os melhores com folga nas contas para fazer o empréstimo", afirma Zé Neto. O parlamentar defende ainda que o orçamento, aprovado no plenário com o mesmo valor sugerido pelo governo estadual, foi discutido pelos colegas em comissões conjuntas.

Tanto o orçamento quanto o empréstimo receberam votos contrário da bancada de deputados da oposição ao governo. "Porque apresentamos três emendas [ao Orçamento] e nenhuma delas foi acatada. Achamos a peça do orçamento muito aquém da necessidade baiana. O investimento em saúde e segurança foi baixo. O que foi destinado a turismo também é pífio", reclama o líder da oposição, Sandro Régis.

O deputado da oposição também critica que os dois projetos aprovados não foram bem discutidos pelos parlamentares. "Foi discutido em comissão, mas votamos contra, porque queríamos que fossem aprovadas as emendas [ao Orçamento]. [O empréstimo] foi um cheque em branco sem saber como será aplicado. Acreditamos que deveria ser mais delimitado", justifica.

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