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Após fraude, consumidores baianos estão mais cautelosos

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Após fraude, consumidores baianos estão mais cautelosos

Por: Sites da Web

A principal dica para o consumidor é atentar para a aparência dos produtos.

 

As investigações sobre a qualidade da carne produzida e comercializada por empresas instaladas no Paraná estão causando reflexos discretos no setor de açougues em Salvador e gerando medo nos consumidores que estão tendo mais cuidado nas compras. No estabelecimento da rede Friggon’s, situada no bairro de Pernambués, o movimento de clientes era pequeno na segunda-feira, 20, mas habitual para uma tarde de início de semana.

O professor Renato Novais foi comprar carne para fazer um churrasco na companhia do filho e de um amigo. Ele disse que o problema da carne causa certo medo a quem compra e que ele ainda não sabe as empresas e marcas que estão envolvidas. Mas decidiu arriscar e fazer uma compra para uma pequena confraternização em família. A dona de casa Mariane Lima disse ter sabido do “caso” das carnes pela televisão, mas diz que sempre compra o produto no mesmo lugar e nunca teve problema. “A gente também precisa confiar”, afirmou.

Cuidados

Joelson Gomes, da rede Friggon’s, que é de Feira de Santana, explicou que a empresa registrou ontem redução nas vendas. Mas esclareceu que o produto comercializado por sua empresa é um dos mais caros do mercado porque a produção é limitada. O grupo possui rebanho próprio e o animal é acompanhado desde o pasto, com alimentação e vacinação, disse.

Ele explicou que a melhor maneira de o consumidor evitar adquirir produtos de procedência duvidosa é procurar comprar estes produtos sempre no mesmo estabelecimento comercial. “Assim”, ressalvou, “caso ocorra alguma problema você sempre tem como provar”.

Disse ainda que o consumidor tem que estar atento para questões como higiene, temperatura dos balcões de exposição e aspecto da carne. Ele disse que um açougue nunca deve ter odores, o mesmo acontecendo com a carne. “Somente nos frigoríficos se sente o cheiro característico devido à presença de sangue e restos do abate”, ensinou.

Contou ainda que dentro do balcão de exposição deve sempre pairar uma fumaça de ar frio, porque a temperatura deve ficar em torno de 1° C. E, ao final do expediente, todas as carnes devem ser recolhidas à câmara frigorífica onde a temperatura média é de -25° C. A Tarde*

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