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Litro da gasolina pode subir até R$ 0,41; aumento terá impacto sobre inflação

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Litro da gasolina pode subir até R$ 0,41; aumento terá impacto sobre inflação

Por: Sites da Web

O aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, anunciada na tarde desta quinta-feira (20) pelo governo, deve ter um impacto de 0,5 ponto percentual sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país. O cálculo é da economista Natália Cotarelli, do banco ABC Brasil.

O aumento vai ser repassado para o preço final do produto vai depender dos postos de combustíveis. Mas, levando-se em conta a possibilidade de um repasse total do aumento, o preço médio da gasolina em Salvador, que atualmente é de R$ 3,698, segundo levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), passaria a ser de R$ 4,10. O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis da Bahia (Sindicombustíveis-BA) acredita que o aumento de preços em Salvador será maior do que a elevação na alíquota do PIS/Cofins.

“As contas não estão totalmente feitas. Mas é certo que vão repercutir muito no bolso dos consumidores”, avisa o presidente do Sindicombustíveis-BA, José Augusto Costa. Segundo ele, a nova alíquota do PIS/Cofins vai ser somada ao Imposto sobre  Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que deve amplificar o impacto do aumento. “É inevitável repassar esses aumentos para o consumidor porque o empresário não tem como arcar com um aumento de custo dessa natureza”, diz.

Nas contas da analista, o maior impacto será do imposto maior sobre a gasolina, que responderá por 0,4 ponto. O 0,1 restante seria do impacto do diesel. A economista não considerou o efeito da alta do etanol, muito pequeno para entrar na conta. A estimativa da área econômica do governo é que o aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis vai representar em média uma elevação de 7% para os consumidores.

Hoje, o ABC já estima o IPCA de 2017 em 3,8%, já considerando algum aumento das alíquotas sobre combustíveis. Com o anúncio do aumento de imposto, essa projeção deve ser revisada para algo próximo de 4%, explicou Natália. A queda de preços de combustíveis foi um dos fatores para a deflação de 0,23% no mês passado. Correio com Agências*

 

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