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Comissão rejeita obrigatoriedade de dispositivo de bivoltagem em eletrodoméstico

Economia

Comissão rejeita obrigatoriedade de dispositivo de bivoltagem em eletrodoméstico

Por Pesquisa Web

Autor do parecer aprovado na comissão, Eli Corrêa Filho apresentou voto em separado pela rejeição do projeto.

 

A Comissão de Defesa do Consumidor rejeitou o Projeto de Lei 3536/12, do Senado, que obriga empresas fabricantes de produtos eletrodomésticos e eletroeletrônicos a colocar nos aparelhos sistema de voltagem automático que possibilite o funcionamento nas tensões elétricas entre 110 e 220 volts.

O texto prevê ainda o prazo de um ano para adaptação dos modelos comercializados no País e proíbe os estabelecimentos comerciais de vender esses bens sem o dispositivo automático de bivoltagem. O autor, o ex-deputado e atual senador Reguffe (Sem partido-DF), argumenta que, com a medida, o consumidor terá custos e transtornos reduzidos, no caso de mudança para cidade de tensão elétrica diferente, ou quando ligar o aparelho em voltagem diferente daquela para a qual foi fabricado.

Inicialmente, o projeto e seus apensados (PLs 5410/13, 3141/15 e 4693/16) receberam parecer favorável, com substitutivo do relator, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE). Porém, esse parecer foi rejeitado e, em seu lugar, foi aprovado o voto em separado do deputado Eli Corrêa Filho (DEM-SP) pela rejeição da matéria. Segundo Corrêa Filho, nem todas as famílias que se mudam transportam todos os seus eletrodomésticos e a proposta “pouco beneficiaria os habitantes de nosso País que se mudam de cidade”.

Dificuldades técnicas
O parlamentar acrescentou que, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), muitos produtos disponíveis no mercado já possuem a característica da bivoltagem, tais como os bens de informática, televisores e equipamentos de áudio e vídeo. 
Entretanto, ressaltou o deputado, para os produtos que transformam energia elétrica em térmica, mecânica ou hidráulica, a bivoltagem é inadequada, seja por fatores técnicos ou econômicos.

“De acordo com a Abinee, seria necessário a instalação de transformadores, conversores de frequência, placas eletrônicas adaptadas e, na maioria dos casos, a utilização de sistemas elétricos duplicados (bobinagem e ligação do chicote com mais cabos e conectores de mais vias), o que elevaria significativamente os preços finais dos produtos”, disse Côrrea Filho.

“Sem mencionar ainda alguns outros equipamentos que não podem ser bivolt por absoluta impossibilidade técnica”, completou.

Agência Câmara*

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