Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Economia

/

Exportações baianas crescem 31,1% em fevereiro

Economia

Exportações baianas crescem 31,1% em fevereiro

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Recuperando-se da queda em janeiro, as exportações baianas alcançaram US$ 606,5 milhões em fevereiro, resultado 31,1% maior que o registrado no mesmo mês de 2017 e 8,6% acima do de janeiro último. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

As vendas externas em fevereiro foram puxadas pelo setor automotivo com vendas de US$ 113,9 milhões e crescimento de 108% sobre fevereiro do ano passado. O setor registra no bimestre, os melhores resultados em exportação nos últimos anos. A Argentina continua a ser o principal destino das vendas externas de veículos baianos com 84% de participação, mas novos mercados têm sido agregados, como Índia, China e Rússia.

Os embarques de soja (bagaço e farelo) também cresceram exponencialmente em fevereiro, alcançando US$ 73 milhões contra apenas US$ 1,1 milhão registrado em igual mês do ano passado. Como um todo, as vendas do agronegócio cresceram 71,5% mesmo sem os embarques da safra 2017/2018, que deverão começar a ocorrer só a partir do mês de março.

As importações, ao contrário do que ocorre no plano nacional, registraram o segundo mês de queda. Em fevereiro elas alcançaram US$ 358,9 milhões, 14,2% inferiores a fevereiro/2017. Os únicos aumentos ocorreram na categoria Combustíveis, que registrou crescimento de 55%, graças ao aumento das compras de óleo diesel, e nos bens de consumo, com alta de 74,5%, influenciado pelas compras de automóveis após o fim do Inovar-Auto (em dezembro), programa de incentivo às fábricas instaladas no país que aplicava sobretaxa a produtos do exterior.

No bimestre, as importações baianas acusam redução de 26,1%, resultado que evidencia a ainda lenta retomada da atividade econômica no estado, principalmente do setor industrial (queda de 20,4% na aquisição de insumos), e da persistente retração de investimentos traduzida pela redução em 17,4% nas compras de máquinas e equipamentos.

Relacionados