Vendas do varejo baiano despencam 6,7% em julho, aponta IBGE

As vendas do varejo baiano recuaram 6,7% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano a queda chega a 5,1% e em doze meses 1,9%. O resultado negativo de julho na Bahia foi bem maior que o nacional (-3,5%).

Por atividade, em julho, apenas Outros artigos de uso pessoal obteve desempenho positivo (2,9%), as demais atividades apresentaram dados negativos:  Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-22%); Tecidos e vestuários (-16%); Livros, jornais e revistas (-15%); Móveis e eletrodomésticos (-11,7%); Hipermercados, supermercados e produtos alimentícios e bebidas (-5,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (-4%); e  Combustíveis e lubrificantes (-3,3%).

A variação da receita nominal da Bahia, por sua vez, ficou positiva em 2,9% em julho, 2,1% no acumulado do ano, e 4,9% ao longo de doze meses.

Enquanto isso, o volume de vendas do varejo ampliado (quando são acrescentadas as vendas de veículos e de material de construção) apresentou retração de 6,9% em julho, sendo que no acumulado deste ano o recuo é de 6,3% e em doze meses caiu 3,7%. A variação negativa em Veículos, motocicletas, partes e peças foi de 8,2% e de Material de Construção foi de 2,6% em julho.

Já a receita nominal do varejo ampliado baiano cresceu 0,6% em julho, registrou retração de 0,4% no acumulado do ano, mas continuou positiva em 2,1% no acumulado de doze meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta manhã (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).