Cresce o preço da cesta básica em Salvador

Em junho de 2018, a cesta básica na capital baiana registrou elevação de 1,66%, em relação a maio, passando a custar R$ 333,00. Este é o menor valor entre as capitais onde o DIEESE realiza a pesquisa. No mês anterior, o custo foi de R$ 327,56.

No mês de junho, houve acréscimo no preço médio do leite longa vida (13,20%), no feijão carioquinha (6,72%), no óleo de soja (4,91%) na carne de primeira (4,45%), no arroz branco (3,47%), no açúcar cristal (2,94%), na farinha de mandioca (2,85%), seguida pela manteiga (1,48%) e finalmente pelo pão francês (0,80%). As reduções aconteceram nos preços do tomate (-7,85%), da banana da prata (-4,39%), e do café (2,84%).

O trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 76 horas e 47 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais em junho. Em maio de 2018, a jornada havia sido menor (75 horas e 32 minutos).

Quando se compara o custo da cesta básica em Salvador com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verificamos o comprometimento de 37,94% do mesmo para a aquisição de uma cesta em junho de 2018. Em maio de 2018, esse percentual foi menor, 37,32%.

CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO

Em junho de 2018, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 89 horas e 56 minutos. Em maio de 2018, a jornada necessária foi de 88 horas e 34 minutos. Em junho de 2017, o tempo necessário era de 90 horas e 43 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,43% do salário mínimo líquido para adquirir os mesmos produtos que, em maio, demandavam 43,75% e, em junho de 2017, 44,83%.