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Mãe queima filha com inicial de nome: 'Esquentou garfo', denuncia tia

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Mãe queima filha com inicial de nome: 'Esquentou garfo', denuncia tia

Por: Sites da Web

Tia diz que criança apresentou ferimento depois de ser levada pela mãe (Foto: Roger Sarmento/ TV Santa Cruz)

Uma menina de seis anos foi queimada pela mãe nas costas e na perna em Itabuna, sul da Bahia, de acordo com denúncia da tia da criança, que tem a guarda da menor, feita à polícia no domingo (15). Joselane Costa diz que a criança apresentou as marcas ao chegar em casa, depois da mãe levá-la para casa na sexta-feira (13). A mulher não foi presa e a polícia aguarda queixa em delegacia especializada para começar a investigação.

“Ela está com marca de agressão nas costas e na perna, uma queimadura. Eu perguntei à criança o que foi e ela disse que tinha sido a mãe que esquentou garfo no fogão e queimou ela”, afirma a tia. Segundo Joselane, a queimadura tem o formato da letra "N", e ela acredita que faça referência à inicial do apelido da mãe da menina, conhecida como "Neca".

A tia da menina diz ter prestado queixa no complexo policial em Itabuna no domingo (15) e levado a criança para fazer perícia da agressão no Departamento de Polícia Técnica, na segunda-feira (16). Joselane diz que é irmã do pai da criança que, segundo ela, não tem condições de cuidar da menina. Ela afirma que tem a guarda provisória da criança depois de um incêndio em que três irmãos da menina morreram, em um lixão da cidade, há dois anos.

“Três filhos dela morreram no incêndio, dentro de uma barraca trancada no lixão. A mãe estava em outro barraco com outro rapaz”, conta. Joselane diz que após a morte dos irmãos da criança, ela cuidou da menina, que chegou a ficar internada com desnutrição e pneumonia. Segundo a tia, a Justiça concedeu à mãe o direito de ficar com a garota nos finais de semana.

A delegada Roberta Alban, da Delegacia da Mulher (Deam) de Itabuna, informou que teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela tia da criança no complexo policial, mas afirma que a investigação não começou porque a parente precisa oficializar a denúncia na unidade especializada. “Ela precisa ir para dar inicio à investigação. Eu visualizei o boletim de ocorrência, mas ela precisa vir aqui prestar a queixa”, diz. Joselane afirmou que pretende ir à Deam ainda nesta terça-feira (17).

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