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Fábrica de Conserva vai aumentar renda das marisqueiras baianas

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Fábrica de Conserva vai aumentar renda das marisqueiras baianas

Por: Secom

(Foto: Heckel Junior)

Pescadores e marisqueiras baianas poderão ter uma renda cinco vezes maior que a atual a partir do ano que vem. A Bahia Pesca, vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), criou uma unidade de produção que aumentará o valor comercial de pescados antes descartados por estes profissionais.

O projeto, chamado de Fábrica de Conserva, está em exposição na 29ª edição da Fenagro, realizada até domingo (4), no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador. Além disso, o estande da Bahia Pesca, localizado na Avenida do Agronegócio, também apresenta na feira o Sistema de Piscicultura em Bioflocos, que viabiliza a produção de peixes em pleno Sertão.

A Fábrica de Conserva de Pescados representa uma oportunidade para pescadores e marisqueiras responsáveis pelo beneficiamento e comercialização dos produtos da pesca artesanal. A proposta da fábrica é utilizar como matéria-prima principal pescados de baixo valor comercial, que são descartados pelos pescadores e donos de embarcações. Ao serem processados, estes pescados se transformam em novos produtos de alta qualidade nutricional e boa visibilidade comercial, por serem muito saborosos”, explica a coordenadora de promoção social da Bahia Pesca, Eliana Carla Ramos.

Um quilo de sardinha, por exemplo, que custa em estado bruto apenas R$0,70 o quilo, pode ser transformado, na fábrica, em linguiças que chegam a custar R$ 14 o quilo. “Na fábrica os pescados podem ser higienizados, cozidos, eviscerados ou catados. Caso a matéria-prima sirva para a elaboração de fishburguer, linguiça, bolinhos, entre outros, o pescado, já catado e limpo, será conduzido à mesa de transformação, e receberá temperos, ganhando novas formas e sabores”, acrescenta Eliana. 

A fábrica apresenta benefícios em relação à unidade de beneficiamento de pescado. Apesar de uma unidade de beneficiamento agregar valor ao pescado (por meio de filetagem, cozimento, etc), ela não transforma o peixe em novos produtos, como acontecerá na fábrica. Além disso, a fábrica pode ser construída com apenas metade dos recursos utilizados para a construção de uma unidade. Os primeiros beneficiados com a fábrica serão cerca de 200 marisqueiras das cidades de Salvador e Valença, no primeiro semestre de 2017.

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