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Após assembleia, funcionários dos Correios decidem manter greve

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Após assembleia, funcionários dos Correios decidem manter greve

Por G1

Funcionários dos Correios da Bahia estão em greve desde 19 de setembro.

 

Os funcionários dos Correios decidiram em assembleia, realizada na tarde de segunda-feira (2), no bairro do Comércio, em Salvador, manter a greve da categoria, que começou em 19 de setembro. Os funcionários querem reajuste salarial com base na inflação, mais R$ 300 reais de ganho real, além de reajuste de R$ 45 no ticket de alimentação e aumento no restante dos benefícios, com base na inflação do período.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), uma audiência de conciliação entre a empresa e os funcionários será realizada na quarta-feira, em Brasília. Uma nova assembleia da categoria será agendada após a audiência, mas ainda não há data confirmada.

De acordo com a assessoria dos Correios, na Bahia, 74,03% do efetivo está presente trabalhando, e somente os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão suspensos. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos da Bahia (Sincotelba), entretanto, contesta a informação da empresa e diz que cerca de 70% dos funcionários estão parados.

Justiça do Trabalho
O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, declarou abusiva a greve realizada por funcionários dos Correios desde a semana passada. A decisão derruba a liminar concedida na última segunda-feira (25) que determinou a manutenção de 80% das atividades nas unidades da empresa. Segundo os Correios, os "empregados que aderiram à paralisação devem retornar aos seus postos de trabalho imediatamente".

O motivo apontado por Pereira para declarar a paralisação abusiva é que ela foi iniciada enquanto ainda estava em andamento um processo de negociação coletiva. Ele diz ainda que, com o movimento declarado abusivo, na prática, os trabalhadores que seguirem parados "não estão em greve", e sim "ausentes do trabalho".

Em nota, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que tem 31 sindicatos filiados, contestou a decisão do TST. "Em nenhum momento, a federação se absteve de realizar as negociações com a ECT, tendo reiterado a disponibilidade do Comando de Negociação. A própria direção da empresa, por meio de nota, cancelou as negociações devido à deflagração da greve", afirmou a entidade.

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