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<b>Princípio de incêndio atinge lancha na travessia Mar Grande-Salvador</b>

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Princípio de incêndio atinge lancha na travessia Mar Grande-Salvador

Por: G1

Apesar do susto, passageiros prosseguiram viagem e desembarcaram em segurança, aponta a empresa responsável.

A embarcação Costa do Sol 2 foi atingida por um princípio de incêndio no início da manhã desta sexta-feira (6), durante travessia Mar Grande-Salvador, com passageiros pela Baía de Todos-os-Santos. A lancha saiu do terminal de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, em direção à capital baiana às 6h30. A embarcação pertence a mesma empresa envolvida em tragédia com 19 mortos, no mês de agosto.

Através da assessoria de imprensa, a CL Transporte Marítimo informou que houve um pequeno vazamento de óleo do motor e que atingiu a descarga produzindo fumaça. "Mas a lancha prosseguiu viagem e os passageiros desembarcaram em segurança em Salvador", diz a nota. Segundo a Marinha, a Capitania dos Portos foi informada de que o motor da Costa do Sol 2 apresentou um problema e gerou fumaça.

Uma embarcação da Capitania foi encaminhada ao local para averiguar a situação e um inquérito vai apurar as causas. Conforme a Marinha, a embarcação foi retirada de circulação após o incidente. A Associação de Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), responsável pelas travessias marítimas, informou que só irá se pronunciar sobre o assunto após vistoria da Capitania.

Tragédia no mar
No mês de agosto, uma das lanchas que fazia a travessia entre os municípios de Vera Cruz e Salvador virou com 120 pessoas. Dezenove morreram e uma continua desaparecida. Quando a tragédia completou um mês, o G1 voltou à Itaparica e conversou com amigos e familiares das vítimas, que relataram uma rotina de dor e saudade.

No dia 20 de setembro, a Justiça acatou pedido feito pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) e determinou, por meio de liminar, o bloqueio dos bens da CL Transporte. O órgão pediu o bloqueio de bens da empresa e de um sócio dela, a fim de garantir a disponibilidade financeira para pagamento de futuras indenizações às vítimas.

As causas do naufrágio devem ser divulgadas após a conclusão do inquérito aberto pela Capitania dos Portos em um prazo de 90 dias, contados desde o acidente. A Polícia Civil também apura o caso. As investigações ainda não foram concluídas.

 

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