Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Bahia

/

Prefeito de Feira de Santana é acusado de prejudicar trabalhadores humildes

Bahia

Prefeito de Feira de Santana é acusado de prejudicar trabalhadores humildes

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Cerca de 300 trabalhadores de Feira de Santana estão ameaçados de desemprego

Os trabalhadores e trabalhadoras são motoristas e cobradores das vans que fazem linha entre a zona rural e a cidade

Mais uma covardia é feita pela prefeitura da cidade de Feira de Santana, na Bahia, contra os trabalhadores e trabalhadoras do meio rural. Por meio de uma medida, o prefeito da cidade, José Ronaldo de Carvalho (DEM), pode deixar aproximadamente 300 pessoas desempregadas, além de inviabilizar o transporte público nos distritos da região.

O prefeito decidiu proibir a circulação de cerca de 200 vans que fazem o transporte público dos moradores do meio rural para a cidade. Em Feira de Santa existem oito distritos distantes da zona urbana, da qual a sua população precisa dos veículos para se locomover.

Segundo os moradores da zona rural, as vans passam pelos corredores de cada comunidade, diferente dos ônibus que não conseguem acessar as localidades e terminam que deixando as pessoas nas estradas. Atualmente as vans que circulam na região entre a cidade e zona rural são de moradores das comunidades e funcionam atendendo os distritos, além de ser alternativa de trabalho e renda para muitas famílias.

No lugar de incentivar e buscar soluções coerentes com a demanda das comunidades, o prefeito optou por realizar uma licitação taxando critérios que excluem a possibilidade de participação dos proprietários das vans na licitação. O valor inicial é de 8 a 30 mil reais, recursos estes inviáveis para os trabalhadores, que já declararam não possuir a renda.

O processo de concorrência termina que abrindo vantagem para duas grandes empresas de São Paulo, que já fazem linha na cidade de Feira de Santa e também já usam cerca de 10 linhas de ônibus para a zona rural.

"Não vamos aceitar de braços cruzados essa medida arbitrária e que deixará tantas famílias sem trabalho e renda, além de dificultar o acesso dos moradores ao transporte. Sabemos que por trás dessa atitude do prefeito existem interesses em jogo. Estamos em ano de eleições e com certeza começa o jogo político de atender os privilégios da grande elite", avalia Elisângela Araújo, diretora executiva da CUT Nacional, coordenadora do Fórum Baiano da Agricultura Familiar e da CONTRAF BRASIL.

Na última quinta-feira 17.01 as comunidades chegaram a realizar uma mobilização contra o ato do prefeito, no entanto o gestor não recuou e se nega a atender a pauta de reivindicações das comunidades. 

Relacionados