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Pais suspeitos de forjar acidente para justificar morte de bebê são absolvidos

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Pais suspeitos de forjar acidente para justificar morte de bebê são absolvidos

Por: G1

Pais alegaram que bebê morreu após cair de carro em movimento. — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

 

Os pais do bebê de nove meses que morreu após supostamente ter caído de um carro, no sul da Bahia, foram absolvidos em julgamento realizado na quinta-feira (27) no fórum da cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. O julgamento durou mais de 7 horas.

Jorge Mendes Carneiro Júnior e Erisângela Santos Silva foram apontados como suspeitos após o inquérito policial constatar, durante a reconstituição do crime e após exumação do corpo da criança, que o bebê teria morrido em decorrência de uma agressão.

A polícia constatou marcas no crânio da criança, que não eram compatíveis com a versão dos pais, de que o bebê havia caído do carro em movimento. O caso aconteceu em 29 de outubro de 2016. A primeira denúncia foi feita pelo Ministério Público e os pais chegaram a ser presos em dezembro de 2016, mas a mãe foi liberada, porque a justiça entendeu que não havia elementos para incriminá-la. Ela foi ouvida como testemunha de defesa.

Jorge Mendes foi absolvido em 17 de maio de 2017, em um outro julgamento que durou cerca de 10 horas, no fórum de Prado. Na ocasião, o júri entendeu que a morte do bebê foi acidental.

Versão dos pais diz que criança caiu do carro em movimento, polícia diz que informações são divergentes 

Caso
Apesar de o caso ter acontecido em 29 de outubro do ano passado, os pais da vítima só registraram o ocorrido no dia seguinte. Para a polícia, o pai da criança contou que o bebê estava no banco de trás, na cadeirinha, mas sem o cinto de segurança.

A polícia informou que Jorge Mendes disse que, com a trepidação da estrada, a criança foi derrubada da cadeira e conseguiu abrir a porta do carro, o que causou a queda. Ele contou ainda que socorreu o filho até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Prado, mas a vítima já chegou à unidade de saúde sem vida.

A polícia considerou a versão contraditória com os fatos e suspeitou que a criança foi vítima de agressão. As investigações apontaram que o bebê já tinha sido agredido em agosto de 2016, na cidade de o Félix do Coribe, no oeste da Bahia, mas não foram divulgados detalhes do caso.

A justiça determinou o pedido de exumação do corpo da vítima, que passou por uma segunda perícia, para elucidar a investigação do caso. A partir dessa exumação, as agressões foram constatadas e o casal foi preso.

 

 

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