Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Bahia

/

Fundação Hemoba reforça captação de doadores de sangue

Bahia

Fundação Hemoba reforça captação de doadores de sangue

Por: Pesquisa Web

Neste mês de outubro, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) reforça a campanha de captação de doadores de sangue, especialmente para atender ao público infantil.  A Bahia é o estado brasileiro com maior incidência de portadores de anemia falciforme. A doença, que é tratada com a transfusão de sangue regular ou eventual, é uma deformação das hemácias e, principalmente nas crianças, provoca risco de morte, por acidente vascular cerebral (AVC) ou outros problemas.

A coordenadora do Ambulatório da Hemoba, Larissa Rocha, informa que, de acordo com números registrados pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a estimativa é de uma criança afetada a cada 650 nascidos. “A Hemoba tem mais de 5 mil pacientes cadastrados com doença falciforme, sendo que cerca de 3 mil são crianças. A doença falciforme pode trazer manifestações diversas, uma delas é a baixa de hemoglobina, provocando a necessidade da transfusão de sangue eventualmente ou sistemática. Uma das conseqüências é o AVC e o público mais atingido é de crianças até os 5 anos de idade”.

A doença falciforme é diagnosticada no teste de triagem neonatal, chamado de teste do pezinho, que deve ser feito nos cinco primeiros dias de vida do bebê. “O diagnóstico precoce permite um tratamento e acompanhamento precoces e a prevenção de crises. Quando forem diagnosticados os casos, é importante que os pais também façam os exames. Há casos leves em que os adultos não sabem que têm a doença”, afirma Larissa Rocha.

As irmãs Natália e Polyanna, de quatro e seis anos, foram diagnosticadas com anemia falciforme. As crianças recebem transfusão a cada 15 dias. “Descobrimos no exame do pezinho. Meu primeiro filho não teve anemia, a segunda, que foi Natália, apresentou, e a Polyanna também.

A vida delas é normal, estudam, pintam, bordam, tomam seus remédios e tomam o sangue, que é importante para que elas possam sobreviver”, conta a mãe das crianças, Simone do Nascimento. Fonte: Bahia Econômica*

Relacionados