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Demissões de operários da construção civil já são 27 mil na Bahia

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Demissões de operários da construção civil já são 27 mil na Bahia

Por: Sites da Web

Na porta da obra de um conjunto de edifícios, no bairro de Narandiba, em Salvador, centenas de operários desempregados da construção civil  se aglomeravam na manhã desta terça-feira em busca de uma vaga de emprego. A placa de “não há vagas”, contudo, indicava que a obra, segue o ritmo lento, quase parando, observado nos demais empreendimentos imobiliários espalhadas pela cidade e no interior do Estado.

De janeiro a agosto deste ano, o setor da construção civil já  registrou 26.760 demissões, conforme os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do Ministério do Trabalho. Em, todo o estado foram admitidos 72 mil trabalhadores, mas o número de demissões foi de 99 mil trabalhadores no período de nove meses de 2015. Somente em agosto  para as 7.781 admissões, ocorreram 10.629 demissões, o que gerou um saldo negativo de emprego de 2.781 vagas no setor.

Não há vagas – O Programa Minha Casa Minha Vida tem por objetivo promover a produção de unidades habitacionais para famílias de várias faixas de renda, dentre as quais, as de renda familiar bruta até R$ 1.600,00 em operações com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial)  Os beneficiários são pessoas físicas com renda familiar mensal de R$ 1.600, e que  arcam com mensalidades na prestação do imóvel no valor mensal de 5% da renda familiar.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil na Bahia – Sintracon, Florisvaldo Bispo dos Santos, se diz apreensivo com a situação e com a perspectiva de paralisação das obras do programa Minha casa Minha Vida. “Já não está havendo vagas nas poucas obras que têm na cidade, e se esse setor parar vai ser o caos”, disse.

Florisvaldo diz que mensalmente o Sintracon em Salvador tem feito uma média de 700 homologações de trabalhadores que têm em média um ano de contrato de trabalho.  Estimativas do Sinduscon, contudo, revelam que se forem contabilizados os trabalhadores que têm menos tempo de contrato, esse número  pode ser até cinco vezes maior, equivalente a 10% do total de trabalhadores empregados no setor na Bahia.

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