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<b>Áudios mostram supostos acordos para fraudar licitações na Bahia

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Áudios mostram supostos acordos para fraudar licitações na Bahia

Por: Sites da Web

 

Áudios gravados pelos investigadores da Operação Aleteia mostram como os suspeitos atuavam no esquema de fraude em arrecadação de impostos e licitações públicas. As gravações foram liberadas na segunda-feira (16) pelo juiz André Dantas Vieira. Segundo a polícia, o grupo criava empresas para participar de licitações para o fornecimento de material escolar, de escritório e até medicamentos. Além de combinar preços, os suspeitos também teriam discutido sobre como subornar funcionários públicos.

A Operação Aleteia prendeu quatro pessoas no fim de semana em Salvador e São Paulo – entre elas, o filho e a nora do apresentador Casemiro Neto, Rafael Prado e Ariana Nasi. Um dos áudios registra conversa entre Bruno Matos, que está foragido, e Rafael. De acordo com o G1, os dois teriam discutido a possibilidade de usar carros de luxo para vencer uma licitação do Programa Todos Pela Educação. "Um cara desse, se quiser, eu pego Ferrari, pego um Duster, deixo na garagem dele com DUT assinado, na garagem dele", disse Bruno. Em outra, Rafael avisaria a Marcos, irmão de Bruno, que teriam vencido uma licitação em São Francisco do Conde.

"Bruno me ligou. Querendo dizer que a prefeitura de São Francisco do Conde vai ficar com a gente. Rapaz, ele falou: 'Venha cá, Cabelo! Pode dar quanto pra 'essa' pessoa? Eu falei: 'rapaz pode dar 20%'", disse Rafael. Cinco dos nove suspeitos ainda estão foragidos. A ação contou com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária e Econômica (Gaesf), do Ministério Público, a área de inteligência da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba) e a Polícia Civil.

Os quatro presos foram ouvidos e transferidos para um presídio em Salvador. Os advogados os acusados não foram encontrados para comentar o caso. Já a Secretaria Estadual de Educação (SEC) afirmou que o grupo venceu uma concorrência do Programa Todos Pela Educação em 2008 e chegou a pagar pelo material. Ao perceber que o material não estava em conformidade com o que deveria ser entregue, a secretaria abriu um processo para devolver o material e receber o dinheiro de volta.

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